Vídeo: "Governo Lula já tem atestado de óbito", diz deputado do PL após Câmara aprovar urgência que susta decreto do IOF

O deputado estadual Diego Castro (PL) classificou como um demonstrativo de fragilidade a derrota do governo Lula na Câmara dos Deputados, com a aprovação do requerimento de urgência do projeto que derruba o novo decreto do IOF.

Ao Farol da Bahia, nesta terça-feira (17), Diego disse que a gestão do PT está “caindo aos pedaços” e a falta de sucesso na Câmara de Deputados é um reflexo da baixa popularidade do presidente.

“O governo já tem atestado de óbito. Esse governo Lula acabou, está penando. A votação expressiva ocorreu ontem na Câmara para o número de deputados indo de encontro ao querer do governo mostra o tamanho da fragilidade desse governo”, afirmou.

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Foram 346 votos favoráveis e 97 contrários ao requerimento proposto pelo líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS). Eram necessários 257 votos de 513 para aprovar a urgência.

A medida acelera a tramitação de uma proposta na Câmara, fazendo com que ela não precise ser analisada nas comissões temáticas e siga direto para apreciação em plenário. 

Diego Castro afirmou ainda que a situação se reflete entre a população e citou o crescimento da desaprovação de Lula na Bahia (51%) que ultrapassou a aprovação (47%), segundo pesquisa Quaest divulgada em fevereiro.

Na visão do deputado, a queda da popularidade está atrelada a promessas não cumpridas sobre recuos dos preço dos alimentos.

“É refletido inclusive nas ruas, a popularidade despencando, cada vez mais a desaprovação subindo. Pela primeira vez na história a gente viu aqui na Bahia Lula tendo sua desaprovação maior que a aprovação. É o reflexo de promessas que não vieram, mentiras que foram contadas”, finalizou. 

Entenda projeto do IOF

Em 22 de maio, o governo editou um decreto que elevou o imposto de uma série de operações de câmbio e crédito de empresas.

No mesmo dia, no entanto, o Executivo recuou de pontos da medida, diante de queixas do mercado.

Essa proposta virou alvo de parlamentares, até mesmo de partidos da base aliada do governo, por causa dos protestos do setor produtivo sobre aumento na carga tributária.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negociou um novo decreto do IOF, com alíquotas menores do que o anterior, e uma MP com propostas para elevar a arrecadação.

Tanto o novo decreto do IOF como a medida provisória causaram nova reação negativa no Congresso. 

Confira abaixo a declaração:

 

 

 

 

 

 

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