Vídeo: "Hoje é comum ver torcedores LGBTQIA+ na Fonte Nova", afirma Onã Rudá sobre inclusão no futebol
Fundador da Torcida LGBTricolor destaca a representatividade e as transformações nos estádios, em entrevista ao podcast Fala Bola da FB Comunicação

Foto: Farol da Bahia
Em entrevista ao Fala Bola, podcast da FB Comunicação, Onã Rudá, fundador da Torcida LGBTricolor, destacou o impacto da inclusão e da representatividade no futebol brasileiro. O episódio, que foi ao ar nesta terça-feira (11), contou com a apresentação de Alan Dantas e Gabriel Rezende.
"Hoje, é comum ver torcedores LGBTQIA+ na Fonte Nova. O Bahia tem um presidente gay, algo que seria impensável sem o trabalho de inclusão que foi construído. Ser um clube do povo significa também incorporar quem estava fora: nós e as mulheres", afirmou Onã.
Ele também ressaltou as mudanças no ambiente dos estádios, destacando a presença cada vez maior de mulheres nas arquibancadas. "A gente vê mulher, mãe indo sozinha com seu filho para a Fonte Nova, gente. Isso não é uma realidade na maioria dos estádios do Brasil. Aqui em Salvador, você vai para o Barradão, sai para a Fonte Nova, é uma festa, mas tem lugar que é praça de guerra."
Jornalista, consultor em diversidade e inclusão e ativista, Onã Rudá é um dos principais nomes na luta contra a LGBTfobia no esporte. Ele fundou o Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, que reúne torcedores LGBTQIA+ de futebol no Brasil, e foi responsável por leis que punem a LGBTfobia em estabelecimentos comerciais e no setor público em Salvador.
O convidado ainda reforçou como as arquibancadas vêm se tornando mais acolhedoras e como a presença de torcedores LGBTQIA+ e de mulheres no estádio é um reflexo dessa transformação social. Para Onã, o futebol tem o poder de mobilizar multidões e influenciar mudanças significativas na sociedade.
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