Vídeo: imagens mostram resgate de família no Rio Grande do Sul; número de mortos sobe para 31
Defesa Civil divulgou um balanço oficial apontando que 235 municípios foram afetados
Foto: Reprodução/Brigada Militar RS
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul relatou, no início da manhã desta sexta-feira (3), que chegou a 31 o número de mortos por consequência das chuvas que atingem todo o território gaúcho há quatro dias. Ao menos 74 pessoas seguem desaparecidas. Segundo o último boletim, 235 cidades foram afetadas e mais de 24 mil pessoas estão fora de casa devido aos temporais.
Balanço desta sexta-feira
- Municípios afetados: 235
- Pessoas em abrigos: 7.165
- Desalojados: 17.087
- Afetados: 351.639
- Feridos: 56
- Desaparecidos: 74
- Óbitos: 31
Registro de óbitos por cidade
- Canela (2)
- Candelária (1)
- Caxias do Sul (1)
- Bento Gonçalves (1)
- Boa Vista do Sul (2)
- Paverama (2)
- Pantano Grande (1)
- Putinga (1)
- Gramado (4)
- Itaara (1)
- Encantado (1)
- Salvador do Sul (2)
- Serafina Corrêa (2)
- Segredo (1)
- Santa Maria (2)
- Santa Cruz do Sul (2)
- São João do Polêsine (1)
- Silveira Martins (1)
- Vera Cruz (1)
- Taquara (2)
Horas após visitar o Rio Grande do Sul, que sofre com fortes chuvas e enchentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a criação de uma sala para monitorar e coordenar as ações federais de socorro à população do estado.
O grupo, formado por ministros de diversas áreas que acompanharam o presidente na visita ao estado, reuniu-se agora à noite no Palácio do Planalto.
Conforme a última atualização divulgada pelas autoridades estaduais, 29 pessoas tinham morrido e 60 estavam desaparecidas no Rio Grande do Sul. Mais de 10,2 mil pessoas estão desalojadas e 4,6 mil tiveram que recorrer a abrigos públicos.
"Já estamos diante de uma catástrofe que, com certeza, terá consequências mais devastadoras do que aquele episódio climático que tivemos em setembro do ano passado, no mês de setembro", afirmou o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), na abertura da reunião.
De acordo com Pimenta, que é gaúcho, a diferença das chuvas do ano passado para as deste ano é que as ocorrências estão espalhadas por quase todo o estado, e de forma constante, mantendo o solo muito encharcado e suscetível a desmoronamentos.
São mais de 150 municípios afetados. Há 141 pontos de bloqueio em estradas federais e estaduais que cortam o estado. A expectativa é que, nas próximas horas e dias, as cheias das regiões mais altas do estado cheguem às áreas mais baixas, causando ainda mais inundações e estragos.