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Vídeo: Jerônimo diz que VLT deve ser entregue no 2º semestre de 2026 e justifica alto investimento: 'modelo de construção civil'

O governador assinou ordem de serviço para iniciar as obras da Estação Ferroviária da Calçada nesta terça (29)

Por Inara Almeida
Ás

Atualizado
Vídeo: Jerônimo diz que VLT deve ser entregue no 2º semestre de 2026 e justifica alto investimento: 'modelo de construção civil'

Foto: Farol da Bahia

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) assinou, na manhã desta terça-feira (29), ordem de serviço para autorizar o início das obras de modernização da Estação Ferroviária da Calçada, como parte do projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O tempo das obras já ultrapassa os 300 dias e o avanço financeiro até então foi de R$ 420.817.991,90.

A demora no andamento das obras do VLT e os gastos expressivos com o projeto são alvos de críticas por parte de parlamentares da oposição, que comparam a construção com a do metrô de Salvador, que levou mais de 10 anos, em meio a inúmeras interrupções, para ser finalizado.

A expectativa do governo do Estado é que o início dos testes com os trens seja feito entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026. "A expectativa nossa é que até meados do ano ter já um fluxo de gente, mas a previsão é no segundo semestre. Mas é claro que vai depender tudo dos testes, se tiver tudo adequado ao que estamos vendo, no início do segundo semestre", disse Jerônimo.

Em relação às críticas quanto ao alto investimento no projeto, o governador falou ao Farol da Bahia que as planilhas serão acompanhadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e que a audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) de apresentação dos trabalhos, marcada para o próximo dia 21, será uma "boa oportunidade" para questionamentos. Jerônimo Rodrigues justificou ainda que  o VLT trará muita "economia rotatória" e que será um modelo de construção civil pra as cidades. 

"Todos sabem do comportamento do governador em relação a custo de obra, eu olho, faço conta, evito qualquer exagero no aspecto de acontecer qualquer tipo de desvio que não seja o recurso bruto aplicado em cada centímetro deste trecho", completou.

O custo elevado das obras para os cofres do Poder Público foi levantado pelo vereador Cezar Leite (PL) ao Farol na segunda-feira (28). Na ocasião, Leite destacou que apesar dos milhões gastos com projetos, não se vê um "objetivo final de transporte".

"Quando fui vereador no primeiro mandato, eu fiz uma pergunta com Rui Costa, ele era governador na época. Eu falei: governador, a demanda de transporte do subúrbio é em torno de 10 mil passageiros. E ele tinha contado na época: vamos elevar para 120 mil a capacidade do transporte. Aí eu fiz a pergunta: porque colocar 120 mil a capacidade se só pode 10 mil pessoas? Esse intervalo de 100 mil, quem é que vai pagar? O poder público. É imposto, taxa, não tem sentido o que foi feito", questionou o vereador.

Confira os prazos e valores estipulados no projeto


Foto: Divulgação

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