Vídeo: Jerônimo relaciona questões de saúde de Lula ao aumento da desaprovação do presidente

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), comentou sobre o aumento da desaprovação da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (27), e relacionou o resultado negativo ao governo Bolsonaro e à saúde do petista. Segundo a pesquisa Quaest, o trabalho de Lula foi reprovado por 49% dos eleitores brasileiros. 

"Eu tenho dito que nem sempre os investimentos se traduzem em votos ou avaliação positiva. É política. O que o Lula está fazendo pelo Brasil é recompondo os investimentos em ministérios, que não existiam e nós trouxemos de volta. O favorecimento, não só para pessoas que estavam em situação de extrema pobreza ou de fome, mas também melhoramos a taxa de emprego, inflação [...]. Nós criamos com o governo Lula o estabelecimento de políticas que não existiam, a imagem do Brasil lá fora, agricultura familiar [...]", defendeu Jerônimo, durante inauguração do curso de Formação de Soldados da Polícia Militar. 

De acordo com o chefe do Executivo baiano, o governo Lula ainda segue "pagando a conta" pelos problemas deixados pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Nós estamos pagando uma conta. Lula está pagando uma conta ainda pelas mazelas deixadas pelo governo passado", afirmou. 

Jerônimo também atribuiu o aumento da reprovação à saúde do presidente. Segundo ele, o fato de Lula ter ficado um tempo sem aparecer nos compromissos oficiais e entrevistas, após sofrer uma queda no banheiro e ser diagnosticado com acúmulo de sangue na cabeça, diminuiu a repercussão da imagem dele no dia a dia dos brasileiros. 

"[...] A gente também tem que avaliar que essa situação da saúde do presidente Lula deixou ele sem fazer as viagens, sem fazer mais entrevistas, e isso acabou baixando a imagem dele e repercute no dia a dia. Ouvimos essa semana que ele deverá voltar com as viagens em fevereiro", disse o governador.

Brasileiros deportados dos EUA

O governador baiano também comentou sobre a situação dos brasileiros que foram deportados dos Estados Unidos, após uma série de medidas tomadas pelo presidente Donald Trump, nos últimos dias e afirmou que aguarda uma reunião com Lula e outros chefes de Estado para debater o assunto. 

Para Jerônimo, é vergonho para os direitos humanos receber os cidadãos algemados. "Lula vai ter que chamar os estados para a gente poder conversar se terá impacto essa posse de Trump. É vergonhoso para os direitos humanos ver pessoas que estão sendo deportadas chegarem ao seu país e seus estados algemadas. Isso não existe", destacou. 

"De outro lado, temos um ex-presidente que manda a sua família para ir assistir a posse de um presidente que faz isso. Tudo isso causa um desgaste, mas eu tenho certeza que o presidente Lula manterá com a polícia muito firme", finalizou.

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