Vídeo: Marta Rodrigues critica votação de urgência do projeto de Bruno Reis
PL trata de carreira dos servidores publicos e concurso REDA
Foto: Reprodução
A vereadora Marta Rodrigues (PT) criticou, nesta quarta-feira (26), a forma como Bruno Reis (União) encaminha os projetos para Câmara. Na sessão parlamentar do dia, será votado o Projeto de Lei Complementar que tratar de mudanças para diversas carreiras de servidores públicos municipais, como da área da saúde e guarda municipal.
O projeto será votado em regime de urgência que isenta de passar por comissões e segue diretamente para votação em plenário.
“Mais um projeto que chega de forma açodada, sem tramitar nas comissões, parece que deve ser dado num plenário. Isso é ruim, porque a gente perde de entrar num debate mais aprofundado sobre o que está versando este projeto, entrar no mérito do projeto e tem mais, tem algumas categorias que sofreram readequação da guarda, agentes comunitários de saúde e de endemias, então eles estão colocando pra gente o que está vindo em relação, o que eles tinham pedido, era a demanda deles antiga e que está sendo atendida, mas dentro desse bojo vem também o REDA”.
Para a parlamentar, o REDA – com proposta de ser prorrogado para oito anos, ao todo - precisa ser mais bem analisado e se posicionou a favor de chamar os concursados já aprovados.
“E para além disso, por que ele não chama os concursados que estão aí aguardando, ao invés de prorrogar por mais quatro anos o REDA? Então é sobre isso que a gente precisa debater nessa casa, não dessa forma, açodada que chega aí hoje, já sem condições da gente aprofundar”, disse.
“A gente não tem a oportunidade de entrar no mérito do projeto, porque nas comissões a gente pode apresentar emendas para melhorar, aperfeiçoar, adequar melhor o projeto para a realidade das categorias, fazer esse debate sobre REDA, mas aí acaba não tendo oportunidade. Porque chegou, a gente recebeu no final de semana, já com a votação de hoje, muita gente está vendo que está, poucos vereadores, deve estar muito viajando.
Marta Rodrigues afirmou ainda que essa forma de votação é legal, mas “imoral”.
“A gente precisa também que quando o prefeito encaminhar venha de forma, com notas explicativas, trazendo todo esse detalhamento e que a gente tenha um tempo também de debater, debater com as diversas categorias. [...] O projeto vem assim, geralzão, genérico, não aprofunda isso. Então, para a gente poder votar, a gente tem que votar com segurança e conhecer de que forma é que isso vai se dar lá para diante. É dois mandatos de prefeito que vai ter agora o REDA. Então, para a gente é muito ruim votar. Eles dizem que é legal, tem a legalidade, mas é uma questão também que é imoral, né?”, concluiu.
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