Vídeo: Moraes rejeita pedido sobre supressão em rádios e emissora na Bahia é acusada de favorecer Lula
Rádio na Bahia teria deixado de exibir propagandas de Bolsonaro durante 12 horas
O ministro Alexandre de Moraes, rejeitou nesta quarta-feira (26) o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro, para que a Corte iniciasse uma investigação sobre uma suposta supressão de propagandas em rádios.
Moraes determinou que o caso seja enviado a Procuradoria-Geral Eleitoral, para ser apurado se a campanha teria tentando “tumultuar” o processo eleitoral com a solicitação. Determinou também que a Corregedoria Geral Eleitoral apure se houve ou não o uso irregular do Fundo Partidário, para pagar o estudo que aponta o suposto corte das inserções e por fim, determinou que o caso seja incluído ao inquérito das milícias digitais.
Na Bahia, a rádio Clube FM de Vitória da Conquista, está sendo acusada de prática de fraude. De acordo com o site O Antagonista, o diretor da rádio, Washington Rodrigues, não confirmou a denuncia mas admitiu que a emissora foi induzida ao erro pela campanha de Lula. O radialista disse ainda que a rádio não transmitiu as propagandas do presidente Jair Bolsonaro por 12 horas, desde a última sexta (20) até o sábado (21).
Uma troca de e-mails foi utilizada como prova no Ministério Público da Bahia para sustentar a denúncia. No e-mail, o link de uma reportagem foi compartilhado com a rádio, com a informação de que a ministra Maria Cláudia Bucchianeri teria suspendido o direito de resposta de Lula que daria a ele 164 inserções de 30 segundos na propaganda de Bolsonaro. A equipe da rádio respondeu então que a medida é válida para TV e não para rádio.
Nas redes sociais, circula um vídeo onde a servidora do TSE Ludmila dos Santos Maluf aparece com adereços de campanha ao presidente Lula e fazendo o “L”. Ela foi citada no depoimento da Polícia Federal nesta quarta-feira (26) pelo servidor exonerado Alexandre Gomes Machado, que afirma que trinta minutos após ter enviado um e-mail para Ludmila, citando o caso da emissora de rádio JM On Line, em que a rádio admitiu que dos dias 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil, referente ao candidato Jair Bolsonaro.