Vídeo: Na contramão de manifestações, Bruno Reis exalta reajuste para professores: 'o maior do Brasil'
Segundo o prefeito, 11% da arrecadação municipal é destinado ao pagamento da categoria

Foto: Farol da Bahia
O prefeito Bruno Reis (União) exaltou, nesta terça-feira (27), em entrevista no Palácio Thomé de Souza, o reajuste salarial concedido aos professores da rede municipal de ensino, na contramão das intensas manifestações da categoria, que decidiu manter a greve após impasse sobre pagamento do piso salarial.
"De 6.27% a 9.25% é o maior reajuste que eu estou dando nesses quatro anos que eu posso dar, 20222, 2024 e 2025. E eu quero enfatizar aqui que é o maior reajuste do Brasil em relação a outras cidades [...] Recife deu 3% de reajuste aos professores e um abono de 3,27% em parcela única, sendo que para os demais servidores, 1,5%. Fortaleza, 4,83% a todos os servidores e 6,27% aos professores. São Paulo, 2,6% com início em 1º de maio e 2,55% a partir de 1º de maio e 26% para os demais servidores e, para os professores, 6,27%. Porto Alegre, 4,83% para todo mundo", diz Bruno Reis.
O prefeito destacou ainda que a proposta de reajuste levará a folha para R$ 1,3 bilhão de reais, enquanto o Orçamento para 2025 é R$ 12,6 bilhões. "Significa que 11% de toda a arrecadação da cidade é destinada a pagar esses importantes profissionais da educação", afirma.
O imbróglio entre a prefeitura e os profissionais da educação tem levado não apenas à continuidade da greve, que já se estende por 10 dias, mas a uma série de manifestações da classe pela cidade. Na semana passada, a Câmara Municipal de Salvador (CMS) foi palco de um grande tumulto, após sindicalistas invadirem a Casa devido à aprovação do reajuste. Segundo os manifestantes, o aumento salarial proposto não dá conta de garantir o pagamento do piso salarial aos profissionais.
'Sumiço' de Bruno Reis
O prefeito realiza coletiva de imprensa nesta terça após dias sem se pronunciar sobre os últimos episódios envolvendo a categoria da educação. Desde quinta-feira (22), após a confusão na CMS, Bruno Reis se ausentou das redes sociais e da agenda pública, levantando críticas da oposição, que o acusa de covardia e o responsabiliza pelos ocorridos na última semana.
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