Vídeo: "Nós ainda estamos aqui em defesa da democracia", declara Padilha em seu discurso de posse como ministro da Saúde
Em seu discurso, o ex-secretário das Relações Institucionais relembrou os ataques do 8 de janeiro de 2023

Foto: Ricardo Stuckert / PR
BRASÍLIA - O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), tomou pose na tarde desta segunda-feira (10). Padilha assume o lugar de Nísia Trindade, anunciada no último dia 25. Durante o discurso de posse, o novo ministro comentou a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, denunciada recentemente pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Padilha iniciou relembrando o plano de assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "Juntos, conseguimos impedir o golpe de 8 de janeiro, um plano sórdido que envolvia até mesmo o assassinato do presidente e do vice-presidente escolhidos pelo povo brasileiro. Se aqueles criminosos tivessem sido bem sucedidos, hoje o presidente Lula e o vice-presidente Alckmin não estariam aqui com vida. Esse salão estaria vazio e silencioso, como nos momentos da ditadura. Mas vencemos, nós ainda estamos aqui em defesa da democracia", declarou.
O novo ministro aproveitou o momento para agradecer aos integrantes do governo Lula. "Gratidão a todos e todas vocês por juntos nos ajudarem a construir a marca de concluir esses dois anos do governo Lula, tendo a maior taxa de aprovação de projetos de iniciativa do governo federal desde a redemocratização. Esse desempenho ajudou o Brasil a ter a maior taxa de crescimento econômico e a menor taxa de desemprego da última década", disse.
No discurso, Padilha também citou o ministro da Fazenda Fernando Haddad. "Com seu apoio junto à negociação no Congresso Nacional, sob a liderança do presidente Lula, a retomada do crescimento econômico e o terceiro maior ajuste fiscal do mundo entre os países emergentes, não com base na fome, não com base na miséria do povo e nem na destruição das políticas públicas, como se observa em países onde quem governa é uma direita radical, mas na estabilidade e na pujança do nosso mercado", pontuou o ministro.
Pandemia da Covid-19
Como novo ministro da Saúde, Padilha relembrou que no dia 11 de março completam cinco anos desde o início da pandemia da Covid-19. "Se não fosse pela dedicação e resiliência dos trabalhadores da saúde e dessas instituições de pesquisa, universidades brasileiras, a negligência deliberada do governo anterior teria nos custado ainda mais que as inesquecíveis 700 mil vidas de brasileiros", pontuou.
Padilha afirmou que a antiga ministra da Saúde, Nísia Trindade, assumiu a pasta em um "cenário de negação da ciência e desrespeito à vida". "Como colega de governo, pude ver de perto o trabalho incansável da Nísia e de sua equipe para reconstruir políticas que o Brasil tomava como garantidas, mas que foram alvo do ódio deliberado no governo anterior, como o nosso programa de imunização. Nísia, o Brasil agradece a você e à sua equipe pela reconstrução do Ministério da Saúde após anos tão sombrios. Muito obrigado, Nísia Trindade e toda a sua equipe", agradeceu Padilha.
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