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Cultura

Vídeo: 'O palco é meu templo', diz Daniela Mercury ao arremessar banco durante show na Bahia

Segundo a cantora, o caso está relacionado a um episódio de machismo

Por Da Redação
Ás

Vídeo: 'O palco é meu templo', diz Daniela Mercury ao arremessar banco durante show na Bahia

Foto: Divulgação/MariaMarques

Durante um show na CASACOR Bahia 2024, a cantora Daniela Mercury arremessou um banco que estava no palco, na noite de sábado (14), e o caso viralizou nas redes sociais neste domingo (15).

Após a repercussão negativa do ocorrido, por meio de uma "carta aberta para o banco", Daniela Mercury brincou que a situação seria mais um "meme" dela. A artista relatou que ficou chateada porque a equipe não havia retirado o banco do palco. Ela disse que chamou os assistentes, mas ninguém atendeu seu pedido.

Segundo Daniela, o caso está relacionado a um episódio de machismo. "O palco é meu templo, pô, meu lugar de expressão artística. Foi ali que entramos num impasse, mesmo sem nos conhecermos: era eu ou você", começou Daniela.

"Não fui atendida porque certamente banco é uma palavra masculina. Não parece, mas muita gente tem resistência em receber ordem de mulher. Aí eu te pergunto, como se estivéssemos em uma mesa de bar, banquinho: Se fosse um artista homem, íam desdenhar dos meus pedidos repetidamente?", questionou a artista.

A cantora continuou a carta aberta afirmando que "não foi culpa do banquinho", mas ele estava impedindo ela de começar a performance que havia planejado. Após arremessar o objeto, Daniela continuou a apresentação. Daniela contou ainda que comprou o banco e colocou na sala da própria residência, "como símbolo do meu empoderamento e da minha liberdade".

Confira a nota de pronunciamento da cantora 

"O meu novo ABRE E FECHA (a Rainha dos memes 😂).

Carta aberta pro meu futuro amigo, o Banco:

Querido Banquinho, veja bem, não foi nada pessoal. Eu nem te conhecia até ontem à noite. Fiquei bem chateada da minha equipe não ter tirado você dali. O palco é meu templo, pô, meu lugar de expressão artística. Foi ali que entramos num impasse, mesmo sem nos conhecermos: era eu ou você. Eu tinha que começar o show e você não se movia… Nem dançava, nem cantava, nem se recolhia (como devia ser). Eu chamei um assistente, chamei outro, ninguém se movimentava. Banquinho querido, você foi testemunha que eu pedi para tirar você dali, né? Não fui atendida porque certamente banco é uma palavra masculina. Não parece, mas muita gente tem resistência em receber ordem de mulher. Aí eu te pergunto, como se estivéssemos em uma mesa de bar, banquinho: Se fosse um artista homem, íam desdenhar dos meus pedidos repetidamente?

Só nós mulheres sabemos o que passamos para liderar e sobreviver no selvagem mundo masculino. Aí quando reagimos como eles, somos chamadas de loucas e querem nos queimar, como fizeram com as bruxas. Pois vou dizer: se todas as mulheres fossem “loucas” ao menos uma vez na vida, já estaríamos sendo respeitadas e teríamos posição de igualdade com os homens. Cada mulher que se impõe, nos liberta. Eu me libertei ontem tirando você, banquinho ( nada pessoal, repito!) do meu palco. Não foi sua culpa, banquinho. Mas você estava me

Impedindo de começar a minha performance como eu havia planejado. Entao, querido banquinho, pela sua resistência (você é muito forte), decidi comprar você e deixar no centro da minha sala como símbolo do meu empoderamento e da minha liberdade.

Meninas, façam como eu, peguem seus banquinhos e atirem eles se for preciso, mas não deixem ninguém dizer o que você pode ou não pode fazer. Nunca deixem! CADA MULHER QUE SE IMPÕE, NOS LIBERTA. Um beijo carinhoso para você, meu banquinho preferido.

Assinado: A Dona da Banca. 😂".


 

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