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Eleições

Vídeo: “Por que o PT, em 14 anos de governo, nunca transferiu os líderes do PCC?", questiona Moro após debate

Em coletiva, ex-juiz também criticou ex-presidente sobre corrupção na Petrobras

Por Da Redação
Ás

Vídeo: “Por que o PT, em 14 anos de governo, nunca transferiu os líderes do PCC?", questiona Moro após debate

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Senador eleito pelo Paraná, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) acompanhou o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no debate exibido pela TV Bandeirantes no último domingo (16). Em conversa com jornalistas após o encontro eleitoral, Moro criticou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ter transferido líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios de segurança máxima durante seu governo.

O ex-ministro estendeu a crítica ao vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), que também não transferiu os líderes da facção criminosa a outros estabelecimentos prisionais com mais segurança enquanto foi governador de São Paulo.

“Por que o PT, em 14 anos de governo, nunca transferiu os líderes do PCC, Marcola inclusive, para presídios federais de segurança máxima? Em 2006, tiveram atentados terroristas perpretados pelo PCC que vitimaram 59 policiais. Na época, o governo estadual era do Alckmin e o próprio governo do PT nunca realizou as transferências. Do que adianta ter presídio federal? O presídio não é utilizado para isolar as lideranças da maior organização criminosa do país. Lula não explicou isso, não respondeu”, disse Moro.

O ex-ministro da Justiça ainda afirmou que o petista mentiu ao falar sobre corrupção na Petrobras.  “Lula não respondeu sobre o ‘petrolão’ e mentiu. Quem nomeou os diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque, que estão no núcleo da corrupção no governo do PT [Partido dos Trabalhadores], foi o Lula. O Conselho de Administração da Petrobras aprovava ou rejeitava o nome, mas a força do presidente da república nomeando esses diretores, que confessaram seus crimes, era maior. O Lula mentiu porque foi dele a caneta que assinou e aprovou o nome dessas pessoas. E, inclusive, ele insistiu no nome do Paulo Roberto Costa que tinha resistência dentro da administração”, afirmou. 

Juiz responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná até 2018, Moro deixou a magistratura para se tornar ministro da Justiça do governo Bolsonaro. No entanto, ele garantiu aos jornalistas que não pretende assumir cargos no governo, caso Bolsonaro vença o segundo turno das eleições, em 30 de outubro. “Meu plano é representar a população paranaense no Senado, não tenho intenção de integrar o poder Executivo, não fui convidado e nem  me convidei para isso”, concluiu. 

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