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Vídeo: Prefeito viraliza após vídeo cortando fios de radares: 'não vai multar o trabalhador'

O político também citou a falta de estudos técnicos exigidos em lei para a instalação dos radares, feita no início de 2023 pelo prefeito anterior

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Vídeo: Prefeito viraliza após vídeo cortando fios de radares: 'não vai multar o trabalhador'

Foto: Reprodução/Instagram

O prefeito da cidade de Marília, em São Paulo, Vinicius Camarinha (PSDB), viralizou nas redes sociais após um vídeo em que aparece cortando fios que alimentam os radares da cidade. Munido de um alicate, o prefeito fala em "combater a indústria da multa" no vídeo.

"A parir de hoje, não vai mais multar o trabalhador, não [...] centenas de trabalhadores e trabalhadoras perderam os seus veículos, pessoas de boa fé, que estavam distraídas, por conta de uma imposição do ex-governo que estabeleceu esses radares sem dialogar com a sociedade, com o único objetivo de estabelecer a indústria da multa, apenas para arrecadar", disse Vinicius Camarinha.

O político também citou a falta de estudos técnicos exigidos em lei para a instalação dos radares, feita no início de 2023 pelo prefeito anterior, Daniel Alonso (PL).

As irregularidades foram reveladas no portal Marília Transparente (MATRA), que precisou ir à Justiça para obter os dados públicos. Além da ausência de estudos prévios para cada radar, como exige o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a publicação afirma ter recebido estudos feitos posteriormente à instalação dos aparelhos e que, mesmo assim, não chancelariam a medida.

De acordo com o material obtido pelo veículo local, o engenheiro responsável por assinar tais estudos é o mesmo que referendou a instalação de radares em Avaré (SP), onde uma CPI averiguou suposta corrupção na escolha da empresa Talentech — a mesma que ganhou a licitação dos radares em Marília.

Segundo o MATRA, o engenheiro que assinou tais estudos admitiu à CPI não ter visitado todos os pontos de instalação e que, em algum deles, fez a análise via Google Maps. A Comissão encaminhou um relatório ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público sugerindo o cancelamento do contrato. Em Marília, tentou-se criar uma comissão parecida, mas não houve quórum.

Confira mais no vídeo abaixo:

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