Vídeo: Presidente da CCJ aponta perseguição do STF a influenciadores e deputados de direita
Caroline de Toni afirma que parlamentares querem retomar segurança jurídica com limitação do poder do Supremo
Foto: Laiz Menezes/Farol da Bahia
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), disse ver uma perseguição do Supremo Tribunal Federal (STF) a influenciadores e parlamentares de direita. A declaração foi dada nesta terça-feira (27) após adiamento da votação de propostas que visam reduzir o poder da Corte.
O pacote de propostas que impacta o Supremo Tribunal Federal vai retornar à pauta da CCJ a partir de 9 de setembro. Os quatro projetos que limitam o poder do STF seriam votados nesta terça no colegiado, mas os deputados da base do governo Lula pediram vista.
O pacote foi pautado na CCJ depois que o STF suspendeu o pagamento de emendas parlamentares, por isso, foi dito que o movimento seria uma resposta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aos ministros da Corte. Caroline de Toni, no entanto, nega a suposição.
"Eu acredito que não é uma resposta. Grande parte dos membros da Comissão que se manifestaram no tempo de liderança, inclusive é o meu caso, falaram que as emendas parlamentares têm um papel importante, mas não definem muitos dos parlamentares que estão aqui", disse a presidente da CCJ.
"Hoje, a gente vê que o judiciário foi muito para cima em algumas situações, e o vazamento das mensagens mostram isso. Percebemos que está havendo uma perseguição a influenciadores e a deputados de direita, mas amanhã pode ser contra a esquerda. Então, na verdade, a gente quer retomar uma segurança jurídica com regras transparentes e claras para todos", acrescentou.
Segundo a deputada, os ministros da Corte também não deveriam emitir opinião política. "Tem magistrado no Supremo que fala que derrotou o bolsonarismo, outro fala que o Lula só está aí porque eles liberaram ele", disse.
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