Vídeo: Profissionais da educação voltam a protestar em Salvador por pagamento do piso salarial
Professores estão em greve desde o dia 6 de maio; manifestação desta quinta (15) acontece na avenida ACM

Foto: Farol da Bahia
Professores da rede municipal de ensino de Salvador voltaram a protestar, na manhã desta quinta-feira (15), na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), uma das principais da capital baiana.
Os profissionais estão em greve desde o dia 6 e reivindicam o pagamento do piso salarial da categoria, que enfrenta uma defasagem de 58% de acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).
O piso foi fixado em R$ 4.867,77 em 2025, mas os professores da rede municipal recebem em torno de R$ 2.800. O Farol da Bahia pediu um posicionamento da Secretaria Municipal de Gestão (Semge) sobre o assunto e aguarda retorno.
Na quarta-feira (14), os professores se reuniram na Estação da Lapa sob os gritos de "a greve continua; prefeito, a culpa é sua", em cobrança ao gestor municipal Bruno Reis (União).
Em entrevista ao Farol da Bahia, o presidente do APLB, Rui Oliveira, a última proposta da prefeitura foi de reajuste de 6,27%, recusada em assembleia. Além do piso, os professores têm outras demandas, como pedidos por climatização na maioria das escolas e abertura de novos concursos públicos para professores e auxiliares de desenvolvimento infantil.
O APLB chegou a pedir ao presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), na terça-feira (13), intermediação entre os professores e a prefeitura. Muniz se comprometeu a agendar uma reunião com Bruno Reis para discutir a pauta.
Atualmente, 400 escolas estão sem aulas devido a greve, com cerca de 1.000 alunos atingidos.
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