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Política

Vídeo: Roma diz que Alexandre de Moraes abusa do poder do Estado para suprimir direitos civis

Declaração ocorre após jornal apontar que ministro usou TSE para investigar bolsonaristas

Por Ane Catarine Lima, Laiz Menezes
Ás

Atualizado
Vídeo: Roma diz que Alexandre de Moraes abusa do poder do Estado para suprimir direitos civis

Foto: José Cruz/Fabio Rodrigues Pozzebom | Agência Brasil

Brasília -- O presidente do PL Bahia, João Roma, afirmou na tarde desta quarta-feira (14), em entrevista ao Farol da Bahia, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, usa o poder do Estado de forma partidária para suprimir os direitos civis dos brasileiros.

A declaração foi feita após uma reportagem da Folha de S. Paulo revelar que o magistrado teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar bolsonaristas. Para Roma, as revelações mostram claramente um abuso de poder por parte de Moraes.

“As informações chocaram todo o Brasil e demonstram um claro abuso de autoridade. Mostram que alguém que deveria zelar pela Constituição, usa o poder do Estado de maneira partidária para suprimir os direitos civis conquistados pelos brasileiros”, disse Roma.

“Em vez de proteger a Constituição e acalmar todas as questões do Brasil, ele está sendo um agente político interferindo, inclusive no processo eleitoral. Isso é muito ruim para o Brasil. Além da preocupação com a queda de braço entre lulistas e bolsonaristas, há a questão da segurança jurídica, que afeta a vida de todos”, continuou. 

O ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro também afirmou que espera que as mensagens trocadas entre Moraes e assessores no WhatsApp sejam investigadas e que o Senado Federal traga o fato à luz “para que os Poderes exerçam suas atribuições em benefício do cidadão, e não para oprimir os cidadãos”.

O que diz Moares

Em resposta à reportagem publicada pelo jornal na terça-feira (13), o gabinete do ministro Alexandre de Moraes afirmou que o TSE tem poder de polícia e que não houve irregularidades nos pedidos feitos pelo ministro aos órgãos do tribunal no contexto das investigações dos inquéritos das Fake News e das milícias digitais.

Segundo o jornal, o gabinete do ministro utilizou mensagens informais para solicitar que a Justiça Eleitoral produzisse relatórios que fundamentassem decisões nos inquéritos. As mensagens, trocadas via WhatsApp por auxiliares de Moraes entre agosto de 2022 e maio de 2023, revelariam um fluxo de comunicação extraoficial entre o STF e o TSE.

Leia também: OAB pede que Moraes esclareça se agiu fora do rito para investigar bolsonaristas
 

Veja declaração: 

 

 

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