• Home/
  • Notícias/
  • Podcasts/
  • Vídeo: “Saberes ancestrais invadem e enobrecem a capoeira”, diz Helmuth Strobel Neto no Podomblé

Vídeo: “Saberes ancestrais invadem e enobrecem a capoeira”, diz Helmuth Strobel Neto no Podomblé

Ao lado de Tonho Matéria, capoeirista reforça a relação entre as duas manifestações e defende o respeito aos limites do sagrado nas expressões culturais

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Vídeo: “Saberes ancestrais invadem e enobrecem a capoeira”, diz Helmuth Strobel Neto no Podomblé

Foto: Farol da Bahia

O podcast Podomblé da última segunda-feira (14) recebeu os capoeiristas Helmuth Strobel Neto e Tonho Matéria para discutir a importância do candomblé na formação e continuidade da capoeira como prática ancestral.

Durante a conversa, Helmuth ressaltou como os saberes religiosos e ancestrais da religião afro-brasileira atravessam e enriquecem a expressão cultural, que mistura arte marcial, dança e música. “A importância de uma coisa que faz parte de outra, de uma coisa maior [...] Os saberes ancestrais, compreendidos pela nossa religiosidade, invadem e enobrecem a capoeira”, destacou.

Ele alertou para o risco de descaracterização da prática à medida que ela se transforma em produto comercializado, muitas vezes desvinculado de suas raízes. “Que a gente não contribua para que isso se destrua a partir do momento em que a capoeira vai se transformando num produto diferente do que ela era originalmente”, afirmou.

O convidado também mencionou a relevância das roças de axé como berços de muitos movimentos culturais, entre eles a capoeira. “Uma são as roças de axé das quais saíram vários movimentos... A capoeira é um deles, eu não tenho dúvida disso.”

Helmuth ainda fez um apelo por uma cultura de aprendizado e respeito aos limites do sagrado nas redes sociais: “Que faça isso com propriedade e até seu limite. Respeite os limites do que é sagrado.”

Ao fim da conversa, agradeceu ao podcast pela criação de um espaço de reflexão profunda sobre a valorização das raízes culturais. “Existem muitos canais abertos, mas nem todos com esse compromisso. Às vezes o conteúdo está em outro lugar, mais profundo. Que a gente construa uma cultura de entendimento e valorização da nossa arte.”

Assista ao corte abaixo:


 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.