Vídeo: 'Violência na Bahia não acontece apenas por causa da chegada das facções', afirma Hilton Coelho
Deputado estadual participou do podcast 'O Lado B', da FB Comunicação, onde falou sobre cenário político, eleições e segurança pública
Foto: Farol da Bahia
Em entrevista ao podcast 'O Lado B', da FB Comunicação, o deputado estadual Hilton Coelho afirmou que a escalada da violência na Bahia não se resume apenas à chegada das facções criminosas ao estado.
Durante o bate-papo, que além da segurança pública, também falou sobre o cenário político na Bahia e eleições, Hilton destacou os números negativos da violência, atribuindo que o problema é também resultado de uma estratégia de segurança pública deficiente.
"A Bahia, além de mostrar esse cenário mais grave, da crise na segurança pública há três anos, ela também registra números que superam o Rio de Janeiro e São Paulo. Então, não é um problema da chegada das facções no ano passado", afirma o deputado.
Violência na Bahia
Na Bahia, existem pelo menos 10 facções disputando territórios, sendo que oito delas foram fundadas dentro do próprio estado. As outras duas facções, o PCC de São Paulo e o Comando Vermelho do Rio de Janeiro, são rivais. Os grupos passaram a fornecer armas e drogas, criando alianças e rixas com o crime organizado no estado
A nova realidade fez com que o estado ocupasse o topo do ranking de mortes violentas. A Bahia tem o maior número de assassinatos em números absolutos desde 2019, quando ultrapassou o Rio de Janeiro. Só em 2022, foram quase 7 mil mortes violentas, média de 18 por dia, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Além disso, só neste ano, Salvador e a região metropolitana registraram mais de 400 mortes em operações policiais, 17% a mais que no Rio de Janeiro, segundo o Instituto Fogo Cruzado.
Veja o trecho da entrevista:
