Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana confirma caso de meningite bacteriana
Caso foi confirmado no domingo (14), mas prefeitura divulgou nota nesta segunda (15)

Foto: ACM - Arquivo, Divulgação/Prefeitura de Feira de Santana
A Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana confirmou um caso de meningite meningocócica em uma paciente de 37 anos. Ela está internada no Hospital Geral Clériston Andrade e encontra-se estável, de acordo com a prefeitura da cidade.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirma que adotou medidas assim que foi notificada sobre o caso. Pessoas que tiveram contato próximo com a paciente também receberam medicação.
De acordo com Verena Leal, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, o caso está sendo monitorado com a adoção dos procedimentos necessários.
A meningite pode ser prevenida por meio da vacinação. O público-alvo são crianças menores de cinco anos e adolescentes entre 11 e 14 anos, conforme as recomendações do Calendário Nacional de Vacinação.
Qual a gravidade de uma infecção por meningite meningocócica?
A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana grave causada pela bactéria Neisseria meningitidis, conhecida como meningococo. A doença atinge as meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode evoluir rapidamente, oferecendo risco elevado de morte ou de sequelas graves se não houver tratamento imediato.
Ela pode se manifestar apenas como meningite ou associada à infecção generalizada no sangue, chamada meningococcemia. Os sintomas mais comuns incluem febre alta súbita, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, náuseas, vômitos, sonolência, confusão mental e, em alguns casos, manchas arroxeadas na pele.
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa por meio de contato próximo e prolongado com secreções respiratórias ou saliva de indivíduos doentes ou portadores da bactéria. Isso pode acontecer por beijos, tosse ou espirros a curta distância, compartilhamento de copos, talheres, garrafas, cigarros ou outros objetos levados à boca, além da convivência em ambientes fechados como residências, escolas, creches e alojamentos. A doença não é transmitida pelo ar a longa distância nem por contatos ocasionais, como apertos de mão ou abraços rápidos.
A principal forma de prevenção é a vacinação, disponível na rede pública para alguns sorogrupos do meningococo, além de medidas básicas como evitar o compartilhamento de objetos pessoais e procurar atendimento médico imediato diante de sintomas suspeitos.


