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Virada Cultural: Justiça dá 72h para Prefeitura de SP explicar pagamento no show de Ludmilla

Fernando Holiday entrou com ação e afirma que cantora teria feito gesto político, ligado a Lula

Por Da Redação
Ás

Virada Cultural: Justiça dá 72h para Prefeitura de SP explicar pagamento no show de Ludmilla

Foto: Divulgação/Redes Sociais

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deu 72 horas para a Prefeitura de São Paulo prestar esclarecimentos sobre o pagamento do show feito pela cantora Ludmilla na Virada Cultural de São Paulo no último domingo (31).

A decisão partiu do juiz  Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Pública nesta quinta-feira (2). Ludmilla recebeu R$ 222 mil pelo show.

Movido pelo vereador Fernando Holiday (Novo), o processo solicita a suspensão do cachê pago á cantora, por ela ter feito, durante a apresentação, a letra "L" com a mão. De acordo com o vereador, o gesto é associado à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é pré-candidato à Presidência.

Em resposta via redes sociais, a cantora afirmou a Holiday que o seu próprio nome começa com a letra 'L', e por isso teria realizado o gesto.  

Na ação, o vereador pede que o cachê pela participação no evento não seja pago. Caso já tenha sido pago, ele pede que o dinheiro seja restituído à prefeitura.

De acordo com Holiday, o "município promoveu evento com a cantora para promover um evento cultural, entretanto, o evento ficou marcado pela grande manifestação política em favorecimento de um pré-candidato". Além disso, o político ainda pontuou que o telão do show da cantora levava a cor vermelha, em referência ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Após ser intimado pela Justiça de SP, o Ministério Público se manifestou dizendo que não há elementos que corroborem o desvio de finalidade do show.

Na decisão judicial, o juiz que pediu manifestação da Prefeitura de São Paulo não avaliou o mérito da ação, mas determinou que a administração municipal seja intimada "para que apresente manifestação no prazo de 72 horas, nos termos do artigo 1.059 do Código de Processo Civil, garantindo-se, desta forma, o devido processo legal".

A Prefeitura de São Paulo afirmou, através de nota, que "prestará todos os esclarecimentos necessários à Justiça". Até o momento a assessoria da cantora não se pronunciou sobre o caso.

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