Vírus que rouba Pix consegue trocar valor de transferência e limpar todo o saldo de conta da vítima
O trojan bancário também altera o destino para onde o valor será enviado, segundo a Kaspersky
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Uma nova ameaça descoberta pela Kaspersky, empresa especializada em softwares de segurança, permite que os criminosos roubem valores de Pix de um celular "infectado" sem que a pessoa perceba imediatamente. As informações são de que o vírus afeta somente aparelhos com sistema Android.
Um trojan bancário consegue trocar a chave Pix durante uma transferência bancária para uma do criminoso, por exemplo. O vírus altera o destino do dinheiro e também muda o valor da transferência com base no quanto a vítima tem disponível.
Em um dos casos popularizados na internet, uma pessoa tenta transferir R$ 1 para um conhecido. Na hora de digitar a senha para concluir o processo, ela volta para verificar se está correto, mas há o nome de outra pessoa e o valor de R$ 636,95 (97% do valor do saldo da pessoa, que no caso era R$ 650).
O trojan bancário já foi detectado mais de 1.500 vezes de janeiro até o momento, segundo a empresa. A Kaspersky alerta que há risco de a ameaça se espalhar ainda mais.
Como evitar a infecção
Não instale apps fora da loja oficial do Android --boa parte das ameaças, segundo a Kaspersky, são instaladas dessa forma.
Caso instale algum programa que peça a permissão de acessibilidade, não dê.
Tenha um antivírus instalado no smartphone --com mais transações feitas pelo celular, há uma migração do cibercrime do computador para dispositivos móveis.