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Vítimas afirmam que Backer não prestou qualquer auxílio e não quer arcar com despesas

Carta Aberta conta descaso da cervejaria

Por Da Redação
Ás

Vítimas afirmam que Backer não prestou qualquer auxílio e não quer arcar com despesas

Foto: Reprodução / Danilo Girundi/TV Globo

As vítimas de intoxicação por dietilenoglicol que estão internadas e seus parentes afirmaram em carta divulgada nesta segunda-feira (10), que a Backer até o momento não prestou qualquer auxílio e nenhum tipo de assistência que havia ficado acordados em audiência com participação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

A Polícia Civil investiga 34 casos de intoxicação que podem estar ligados ao consumo de cervejas da Backer. Seis pessoas morreram. A substância tóxica dietilenoglicol foi encontrada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em cervejas da marca, em tanques e na água da fábrica em Belo Horizonte, que está interditada. A Backer sempre negou usar o dietilenoglicol no processo de fabricação, mas afirma usar o monoetilenoglicol.

Os familiares dizem ainda que representantes da empresa apresentaram questionários que envolviam perguntas sem nenhuma relação com as necessidades e custeios de tratamento e que passaram a ideia de falta de vontade em ajudar.

Na carta, vítimas e parentes afirma que empresa não cumpriu prazos acordados com o MP e não prosseguiu com nenhum contato. “Ocorre que, até a presente data, NENHUMA família foi respondida. NENHUM contato foi informado. NÃO está sendo prestada qualquer assistência”.

A Backer disse que “as tratativas feitas em conjunto com o Ministério Público Estadual estão sendo observadas na íntegra e todas as comunicações oficiais estão sendo formalizadas perante a autoridade competente que está ciente do cumprimento dos atos pela empresa”.

Diferentemente de todas as notas respondidas pela empresa anteriores à carta, desta vez a cervejaria não afirmou que presta apoio e se solidariza às vítimas. “A Backer compartilha da dor dos familiares das vítimas e, ainda que inconclusas as investigações sobre o acontecido, continua prestando o suporte necessário a todos os atingidos. A cervejaria tem acolhido essas pessoas e prestado atendimento psicossocial. Inclusive, na semana passada, por iniciativa própria, a empresa recorreu ao Ministério Público para ampliar ainda mais o suporte prestado às famílias dos atingidos”, disse a empresa no dia 3 de fevereiro.

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