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Viúva de miliciano Adriano da Nobrega ganha direito a prisão domiciliar por ser mãe

Direito é previsto na legislação e foi concedido pelo ministro do STJ, Reynaldo da Fonseca

Por Da Redação
Ás

Viúva de miliciano Adriano da Nobrega ganha direito a prisão domiciliar por ser mãe

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Por ser mãe de uma criança de 9 anos, a viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, foragida há mais de um mês, conseguiu o benefício da prisão domiciliar. O direito, previsto na legislação, foi concedido por liminar nesta segunda-feira (26) pelo ministro Reynaldo da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Júlia Lotufo estava foragida desde 22 de março deste ano, quando foi deflagrada a Operação Gárgula. Ela é acusada de comandar a lavagem de dinheiro dos bens do miliciano, morto há um ano numa operação policial na Bahia. Seus advogados afirmam que ela já retornou para casa, após a decisão de Fonseca.

Na decisão, o ministro determinou o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento de seu passaporte e a proibição de contato com outros investigados.

A defesa de Júlia alegou à Justiça que sua filha estava em casa com uma pessoa sem qualquer vínculo familiar. O pai da menina, o policial militar Rodrigo Bittencourt, foi preso na mesma operação.

A revogação da prisão preventiva foi negada pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro. Havia ainda um recurso pendente no Tribunal de Justiça. Fonseca considerou decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, em que considerou ser necessária a prisão domiciliar de mães com filhos menores de 12 anos.

Adriano era amigo e foi companheiro de batalhão de Fabrício Queiroz, amigo do presidente Jair Bolsonaro e apontado como operador financeiro da "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro (Repiblicanos-RJ) na Assembleia do Rio.

O ex-capitão foi morto num sítio em Esplanada em 9 de fevereiro de 2020 numa operação da Polícia Militar da Bahia com a participação de agentes fluminenses.

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