Michel Telles

Viúvo de Gilberto Braga opina sobre remake de Vale Tudo: ‘Acho a ideia uma maluquice’

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Por Michel Telles
Ás

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Viúvo de Gilberto Braga opina sobre remake de Vale Tudo:   ‘Acho a ideia uma maluquice’

Foto: Reprodução/Instagram

O remake de “Vale tudo” está nos planos da TV Globo como uma das atrações que celebrarão os 60 anos da emissora em 2025. Glória Pires, que viveu a vilã Maria de Fátima na versão original, foi sondada para interpretar outra vilã na trama, a icônica Odete Roitman, imortalizada por Beatriz Segall (1926-2018). Glória, que não tem mais contrato fixo com a TV Globo, não chegou a um acordo com a emissora, à qual teria pedido R$ 2 milhões de salário, segundo foi veiculado pela imprensa. Em conversa com o Portal New Mag na manhã deste sábado (25), com o arquiteto Edgar Moura Brasil, viúvo de Gilberto Braga, com quem viveu por quase cinco décadas. Ele se disse totalmente contrário à realização do remake e apresenta a seguir as razões que pautam sua opinião sobre a iniciativa. – Acho a ideia uma maluquice completa! A novela conseguiu um resultado perfeito em diferentes sentidos: texto perfeito, direção perfeita, escalação perfeita, trilha sonora… Tudo é perfeito ali. Como serão abordados os temas discutidos pela novela nesses tempos atuais, em que tudo é pautado pelo politicamente correto? Sou totalmente contra – sustenta ele. “Vale tudo” tinha como mote a questão: vale a pena ser honesto no Brasil? A versão original reuniu interpretações antológicas de um elenco que, além das supracitadas Glória Pires e Beatriz Segall, reuniu ainda Renata Sorrah, Antonio Fagundes, Regina Duarte, Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi, entre outros. Alcançar coesão semelhante é algo que Edgar aponta como um dos fatores difíceis de serem superados: 

– A emissora está dispensando seus grandes talentos e privilegiando jovens atores sem a mesma força. Tudo é nivelado por baixo agora.                             Edgar Moura Brasil com Gilberto Braga 

Indagado se o resultado poderia surpreender como nos remakes de “Pantanal” e, atualmente, no de “Renascer”, Edgar destaca a força dramatúrgica da trama original. –  “Vale tudo” tinha na força dos diálogos um de seus pilares. “Pantanal” não tinha nada. Era um bando de mulheres nuas nadando de um lado para o outro – arremata ele.                                                   

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