Volta do auxílio emergencial representa "endividamento", diz Bolsonaro
Parlamentares do Congresso defendem novos pagamentos do benefício
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Foto: Divulgação | Flickr | PR
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar, nesta quarta-feira (10), sobre os pedidos para o retorno do auxílio emergencial, que foi destinados para trabalhadores autônomos, informais e beneficiários do Bolsa Família para reduzir os impactos econômicos durante a pandemia.
Em discurso a prefeitos, Bolsonaro disse que o retorno do benefício representa um "endividamento" ao país já que, segundo ele, o governo teria que fazer gastos para além dos cofres públicos.
"A arrecadação esteve praticamente equivalente nos municípios tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser discutido". (...) E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar", disse o presidente em evento do Ministério da Educação.
Parlamentares do Congresso Nacional têm defendido a volta do pagamento. Também nesta quarta (10), a Frente em Defesa da Renda Básica divulgou um manifesto para que o Governo Federal possa amparar os beneficiários no momento de crise sanitária.