Votação do arcabouço fiscal deve ser realizada após 15 de maio, diz Haddad
Segundo o ministro, a votação será feita após ele retornar ao Brasil de uma viagem ao Japão
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a votação do novo arcabouço fiscal deverá ficar para daqui duas semanas, quando ele retornar de uma viagem que fará ao Japão para participar do encontro do G7. A estimativa é de que ele volte do país em 15 de maio.
Haddad esteve reunido na quarta-feira (3) com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e o relator do texto, Claudio Cajado (PP), para discutir o cronograma de apresentação e a votação do relatório da nova regra fiscal.
“Como eu vou estar em viagem na semana que vem para o G7 e o presidente Arthur Lira estará viajando, fomos acertar o cronograma de apresentações do relatório do arcabouço e uma data para tentativa de votação”, disse Haddad. “É um assunto interno na Câmara, não vou antecipar a decisão, mas fiz ponderações que foram consideradas para que a votação aconteça quando eu e o presidente Arthur Lira estivermos de volta, ele dos Estados Unidos e eu do Japão, porque na reta final pode ter alguma questão, alguma dúvida. É uma lei muito importante, que a gente espera que tenha vida longa, e bem ajustada”, completou.
O ministro ainda disse que Cajado está em diálogo com técnicos para a construção do seu parecer, que deve ser apresentado aos deputados antes da votação. “Ele (Cajado) tem recebido sugestões, mas, pelo que entendi, a espinha dorsal do projeto, que é garantir responsabilidade fiscal com flexibilidade e inteligência para obter os resultados pretendidos, com trajetória das variáveis macroeconômicas bem ajustadas, com horizonte de médio e longo prazo adequado para investidores se sintam confortáveis para continuar vindo pro Brasil, isso está alinhado”, afirmou o ministro.