Política

Wagner afirma que mandado de busca é uma tentativa de incriminá-lo

Segundo a assessoria, o Senador afirmou que o contrato foi legal

Por Chayenne Guerreiro
Ás

Wagner afirma que mandado de busca é uma tentativa de incriminá-lo

Foto: Divulgação

O senador e ex-governador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou nessa segunda-feira (26) ser uma tentativa imparcial de incriminá-lo, o mandado de busca expedido contra o ex-executivo da Odebrecht, Maurício Ferro, que determinou que os agentes da Polícia Federal buscassem elementos comprometedores contra ele.

 "Os advogados do senador não tiveram acesso ao inquérito a que as buscas e apreensão se referem, tampouco aos documentos que foram apreendidos, até mesmo porque nenhuma medida desta natureza foi dirigida a Jaques Wagner. Causa estranheza, no entanto, que mandado de busca e apreensão contra um ex-executivo de uma empresa tenha escolhido alvos previamente, de pessoas que supostamente poderiam ser comprometidas. Isso explicita que, mais uma vez, parece que não há uma investigação de fatos, mas a tentativa de incriminar determinadas pessoas, o que é inaceitável", diz nota enviada ao Farol da Bahia.

Através de acordo de delação premiada, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou à Polícia Federal que usou R$ 250 mil da "conta" Lula de R$ 15 milhões acertada com o dono do BTG Pactual André Esteves, para pagar despesas da viagem de descanso da ex-presidente Dilma Rousseff, para a Bahia, após sua vitória nas eleições em 2010.

O contrato de locação do imóvel onde a presidenta passou as férias foi assinado por Wagner. No material, enviado pelo dono da residência, há um recibo com data de 8 de novembro de 2010 que registra pagamento de R$ 12 mil pelo senador, feito através de um cheque, correspondente a locação da casa entre os dias 3 e 7 de novembro.

Ainda através de sua assessoria, Wagner afirmou que o contrato foi legal. "Sobre a locação de um imóvel na Bahia, em 2010, para que a presidenta eleita Dilma Rousseff descansasse após as eleições, o senador, então governador da Bahia, alugou e pagou pelo imóvel com cheques, por meio de contrato de locação lícito de imóvel, com valor compatível e adequado ao mercado e com recursos igualmente legais. Importante registrar que nem mesmo o delator faz relação deste pagamento com dinheiro de origem ilícita”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.