Wizard entra em contato com CPI e marca depoimento para dia 30
Sessão foi marcada após ameaça de condução coercitiva
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O empresário Carlos Wizard enviou uma mensagem a pessoas ligadas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e marcou uma sessão para depor no próximo dia 30. O contato foi estabelecido somente após a comissão requerer condução coercitiva para que ele comparecesse presencialmente. Antes de se ver ameaçado com o uso de força policial para comparecer à comissão, Wizard havia ignorado as comunicações da CPI. A defesa do empresário chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que barrasse a condução coercitiva solicitada pela comissão, alegando que o empresário estava nos Estados Unidos, mas o ministro Luís Roberto Barroso não atendeu ao pleito. Wizard é considerado investigado e tinha oitiva agendada para a última quinta-feira (17), mas faltou sem justificativa, segundo os parlamentares.
"Para dar cumprimento à decisão proferida pelo STF no HC 203387, de relatoria do Exmo. Ministro Barroso, solicitamos audiência, se possível ainda hoje, com o sr. Presidente desta CPI/Pandemia para tratar da designação da data em que ocorrerá o depoimento do Sr. Carlos Wizard Martins ou dela ser informado se já houver sido designada. Estamos à disposição para estarmos presentes ainda hoje", escreveu o advogado de Wizard, Guilherme Gordo.
O empresário é investigado pela CPI suspeito de ter financiado um gabinete paralelo, fora do Ministério da Saúde, que teria influenciado o governo nas decisões sobre a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.