Zambelli nega à PGR ter cometido ilegalidade ao sacar arma na rua
Deputada alegou ter recebido ofensas à sua honra e ameaças
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Procuradoria-Geral da República (PGR) tomou o depoimento da deputada Carla Zambelli (PL-SP) sobre a perseguição armada contra um homem, em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições. Ela foi ouvida na última quarta-feira (16) por videoconferência, já que está nos Estados Unidos.
No dia 29 de outubro, Zambelli foi filmada com uma arma de fogo em punho enquanto perseguia um homem. Conforme sua assessoria, a deputada sacou a arma após ter sido ofendida. No depoimento, segundo a assessoria, Zambelli disse que “sua conduta não se revestiu de nenhuma ilegalidade”. Além disso, a deputada defendeu que foi vítima de violência política e deu sua versão sobre o que ocorreu no episódio.
Zambelli alegou ter recebido ofensas à sua honra e ameaças. Ela também afirmou que o fato ocorreu um dia após o vazamento do seu número de telefone em redes sociais. O depoimento foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, relator de um pedido de investigação contra a parlamentar feito pelo PT e advogados. A partir do depoimento, a PGR deve avaliar se pede uma investigação formal de Zambelli.