ESG ou ESG ? Precisamos repensar

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ESG ou ESG ? Precisamos repensar

O ESG se resume as boas práticas no mundo corporativo, governamental e da sociedade. Esse termo é baseado numa construção de um novo olhar sobre a dignidade do homem frente as questões sociais, desigualdade e afins desde período antes de Cristo. 

Na década de 60 com o avanço desenfreado da indústria, começaram a questionar que a exploração do meio ambiente pela atividade industrial não estava compatível com a finitude dos recursos naturais. Daí, surge a sustentabilidade, visando equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente. 

Por fim ESG, com a disseminação desse pensamento pautado na sustentabilidade, aliada às ações sociais e com uma economia altamente globalizada e o fluxo de informações cada vez mais dinâmico, a iniciativa privada se vê no caminho sem volta a adotar tais práticas devido as interferências do mercado financeiro em relação a essa nova cultura.

Foram décadas para chegarmos até aqui, mas o ESG não para, não tem uma finitude, pois trata-se de um processo de aculturamento. E nesse processo, algumas questões ganham mais relevâncias que outras, numa transformação sem fim. E quem é a maior responsável pelo processo de aculturamento? A ciência? A tecnologia? Não, e sim a comunicação. A comunicação foi a responsável pela construção de um novo olhar sobre a dignidade do homem frente as questões sociais, assim como na valorização da importância da sustentabilidade e por fim, o ESG. 

Portanto, temos urgência em dar um sacode nos profissionais de comunicação de uma forma geral, publicitários, RPs, porque são responsáveis pela imagem de marcas e produtos, e não podemos aceitar ser obrigado a criar estratégias de marketing para produtos contrabandeados, que não entrega o que promete, que causam algum prejuízo para saúde, social ou para o meio ambiente. 

A cobrança junto ao jornalismo é mais severa, no intuito de serem éticos com a verdade pois a mídia é a maior difusora da comunicação, aqui me refiro a todos os meios incluindo os gigantes da internet. E ocultar informação, uma verdade, também é crime. Os profissionais de comunicação não podem ser conivente com a mentira ou ocultação oriunda da diretoria dos grandes veículos. Porque eles estão causando um mal para toda uma sociedade, e esse mal se alimenta e cresce de geração em geração, afetando seus filhos, netos, bisnetos. Repense!

Se existir uma corrente de profissionais dizendo “NÃO” para as más práticas, eles serão forçados a mudar, porque não terão profissionais competentes para contratar. 

E o que isso tem a ver com ESG? Tudo. Sem a verdade a governança não é cobrada, não se aplica, e não acontece o ambiental e social, daí o ESG fica gago. Na minha opinião, a letra “S” do ESG deveria ser em destaque, por isso ESG porque todas as consequências de má gestão no ambiental e na governança escoam no “S”. 

Exemplo de um caso recente, o desgoverno federal junto ao combate dos focos de incêndio no Amazonas, não só destruiu a biodiversidade da nossa floresta mas a fumaça causada afetou a respiração de milhares de pessoas que habitam naquela região. Portanto o “S” do social do ESG deve ser grandão, pois o aspecto mais importante no social é a saúde. 

Desculpas pelo chacoalhão! Até a próxima terça, Axé! 

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