MP-BA apura briga entre torcidas organizadas de Bahia e Vitória
No total, três pessoas ficaram feridas
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apura, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), a briga entre torcedores das torcidas organizadas do Bahia e Vitória no bairro de São Caetano, em Salvador, no último domingo (4). Na ocasião, três pessoas ficaram feridas.
Em nota, o MP-BA afirmou que medidas cabíveis deverão ser tomadas nas esferas criminal e cível. Além disso, o órgão avalia as medidas a serem adotadas para responsabilização dos dirigentes da Bamor, torcida organizada do Bahia, e dos Imbatíveis, grupo organizado do Vitória, para garantir o direito das pessoas que frequentam os eventos esportivos.
No domingo, a confusão começou na Avenida Nestor Duarte, próximo ao Largo da Argeral, horas antes do jogo do time rubro-negro. Membros da Bamor interceptaram membros dos Imbatíveis que seguiam para o Estádio Manoel Barradas, o Barradão. Ao todo, 54 pessoas foram levadas para a delegacia, duas delas seguem presas por tentativa de homicídio. Uma outra pessoa é procurada pela polícia, por ter jogado o carro contra os tricolores.
Os três feridos são:
-Marcelino Ferreira Barreto Neto, que é atleta profissional de futebol 7, e "puxador" da Bamor
-Alexandre Cerqueira Franco, que também foi hospitalizado e já teve alta médica;
-Lucas Queiroz da Silva, que passou por cirurgia e segue internado no HGE.
Veja na íntegra a nota do MP-BA
O Ministério Público estadual tomou conhecimento dos fatos ocorridos ontem, dia 4, no bairro de São Caetano, em Salvador, supostamente envolvendo integrantes de torcidas de futebol organizadas na prática de atos graves de violência. As informações e vídeos sobre a ocorrência, divulgados nas redes sociais, foram encaminhados hoje, dia 5, pelo Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim) para o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) para avaliação e tomada das medidas cabíveis na esfera criminal. O MP também acompanha o caso na esfera cível, por meio das Promotorias de Justiça de defesa do consumidor na capital, e avalia as medidas a serem adotadas para responsabilização dos dirigentes e das próprias torcidas organizadas e a garantia dos direitos dos consumidores que frequentam os eventos esportivos.