18 mil pessoas já receberam vacina de Oxford contra a Covid-19
Meta é produzir imunizador com pelo menos 50% de eficácia
Foto: Reprodução/Jornal Cruzeiro do Sul
A vacina da universidade britânica Oxford em parceria com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca é vista como uma das mais avançadas em termos de testes clínicos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mas a pausa nos testes que ocorreu na penúltima semana, embora comum durante uma pesquisa científica, causou preocupação em relação a quão segura a proteção realmente é.
Neste sábado (19), a companhia divulgou um relatório com mais de 100 páginas a fim de sanar qualquer dúvida sobre sua vacina. No relatório, a AstraZeneca afirma que a meta é produzir uma vacina 50% eficaz, mesmo número que o Food and Drug Administration (FDA) americano, análogo a Anvisa no Brasil, estipulou para que uma vacina seja aprovada e comece a ser distribuída.
O documento aponta que um comitê deve analisar a eficácia da vacina quando apenas 75 casos forem confirmados. Se, então, a vacina for 50% eficaz, os testes de fase 3 podem ser parados e a companhia pode pedir uma autorização que permitirá a distribuição emergencial em massa da vacina.
Os testes da vacina de Oxford e da AstraZeneca foram retomados no Reino Unido, no Brasil, na Índia e na África do Sul, após a confirmação de que eles eram seguros, mas seguem em pausa nos Estados Unidos. Cerca de 18 mil pessoas já foram vacinadas no mundo até o momento e o objetivo é chegar até 50 mil voluntários.