3ª edição do bazar Ampara Mulher arrecada recursos para oferecer qualificação a vítimas de violência doméstica
Vendas de roupas acontecem nos dias 04, 05 e 06 de dezembro
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Em mais uma iniciativa para incentivar a autonomia e fortalecer a autoestima de mulheres vítimas de violência doméstica, a ONG Ampara Mulher, criada pela fisioterapeuta Isabela Conde, promoverá a terceira edição do bazar de peças femininas. Com os recursos provenientes das vendas, Isabela pretende oferecer cursos de oricoterapia e terapia manual antistress às mulheres assistidas pela organização.
“Eu percebi que muitas delas têm dificuldade de exercer outras funções, muitas têm filhos pequenos, o que as limita de conseguir um emprego fixo. Então, com o curso, pretendo torná-las empreendedoras, para que elas possam fazer os próprios horários e adquirir independência financeira”, explicou Isabela.
As vendas de roupas acontecem nos dias 04, 05 e 06 de dezembro, das 09h às 17h, no Shopping Amendoeira Center. As peças foram doadas à ONG e incluem marcas como Zara e Lança Perfume, a partir de R$ 29,90.
Já no dia 10 de dezembro, a ONG Ampara Mulher promoverá o que Isabela intitulou de ‘Bazar Shopping’ - uma iniciativa voltada apenas para as mulheres assistidas pela organização. Segundo ela, esta última etapa tem como objetivo simular um bazar para que as vítimas adquiram as roupas de fim de ano.
“Nos outros anos, eu criei uma moeda fictícia com um valor pré-determinado para dar a elas a sensação de poder de compra. Eu lembro de alguns depoimentos dizendo ‘eu sei que o dinheiro é de mentira, mas só a sensação de ter esse dinheiro na minha mão, de poder comprar, já me traz uma satisfação muito grande’. E eu faço no final de ano justamente porque sei que o quanto é caro adquirir uma peça boa para usar nas comemorações”, disse.
“Com a qualificação, irei propor a elas uma alternativa para a independência financeira e, com o bazar shopping, trabalhamos a autoestima e a beleza. É importante esse reconhecimento de que a mulher tem o direito de estar bem mesmo após passar por uma situação de violência”, concluiu Isabela Conde.
