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Política

40% dos eleitos pela primeira vez para um mandato na Câmara foram alvos de ação ou investigação

Uma parte dos processos contra os eleitos já foi arquivada, mas vários continuam em tramitação

Por Da Redação
Ás

40% dos eleitos pela primeira vez para um mandato na Câmara foram alvos de ação ou investigação

Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Cerca de 40% dos 202 políticos eleitos pela primeira vez para cumprir mandato na Câmara dos Deputados foram alvos de processos ou de investigações nos últimos anos por suspeitas que envolvem estelionato, mau uso de recursos públicos, calúnia e até homicídio. Uma parte desses processos contra os eleitos já foi arquivada, mas vários continuam em tramitação. A informação foi revelada pela Folha de S. Paulo no último domingo (16). 

Em Alagoas, Luciano Amaral (PV-AL), que é primo do governador afastado do estado Paulo Dantas (MDB), é acusado pelo Ministério Público de participar de esquema de desvio de recursos de funcionários da Assembleia Legislativa alagoana. O Tribunal de Justiça de Alagoas ainda não decidiu se a denúncia será aceita e a análise do caso segue sendo adiada desde o início da pandemia da Covid-19. 

Dois ex-governadores que foram eleitos deputados federais, Beto Richa (PSDB-PR) e Robinson Faria (PL-RN), foram acusados de envolvimento em escândalos relacionadas a suspeitas de desvios de dinheiro público. Richa foi preso três vezes entre 2018 e 2019. Robinson é acusado de peculato por possível participação em um esquema de fraudes de R$ 3,7 milhões da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte de 2008 a 2010, quando era presidente da Casa.

Eleito pelo PP do Amazonas, Adail Filho (PP), ex-prefeito de Coari (AM), foi preso em 2019 em uma operação que investigava suspeitas de cobrança de propina para a quitação de débitos com a prefeitura. Também do Amazonas, o deputado Saullo Vianna (União Brasil) foi preso em 2018, alvo de inquérito sob suspeita de estelionato.

No Acre, a deputada federal eleita Meire Serafim (União Brasil) é acusada de crime contra a incolumidade pública. No Rio Grande do Norte, o deputado eleito Sargento Gonçalves (PL) enfrentou investigação recente por suspeita de homicídio em uma abordagem policial, que acabou arquivada por ter sido considerada legítima defesa.

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