40 milhões de pessoas fizeram transferência via PIX, diz Banco Central

Nesta semana as novas regras do PIX entraram em vigor

Por Da Redação
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40 milhões de pessoas fizeram transferência via PIX, diz Banco Central

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, informou, na última quarta-feira (6), que cerca de 40 milhões de pessoas já realizaram a primeira transferência bancária via PIX.

Durante o Webinar on Digital Payments Transformation, organizado pela embaixada da Índia no Brasil, Mello afirmou que grande parte do sucesso do PIX se deu à gratuidade e praticidade do método de pagamento. Segundo o executivo, o número de pessoas utilizando a ferramenta é uma forma de inclusão, que é um dos principais focos do Banco Central.

Nesta semana as novas regras do PIX entraram em vigor, entre elas, o limite de transações realizadas durante a noite.

As transferências e operações feitas no PIX por pessoas físicas entre as 20h e as 6h terão limite de R$ 1 mil.

As medidas foram aprovadas pelo BC em setembro, visando coibir os casos de fraudes, golpes, sequestros e até roubos noturnos, trazendo mais segurança aos usuários. A restrição também vale para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.

No entanto, as pessoas podem alterar os limites das transações através dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras, mas os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, ao invés de ser concedidos instantaneamente, como era feito por alguns bancos.

Conforme o BC, além do limite para transações noturnas, a partir de novembro as instituições financeiras também poderão bloquear o recebimento de transferências via PIX a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita de a conta beneficiada seja usada para fraudes.

O bloqueio preventivo permitirá à instituição financeira fazer uma análise mais cuidadosa de fraude em contas de pessoas físicas, aumentando a chance de recuperação dos recursos de vítimas de crimes ou extorsão. Quando o bloqueio for acionado, o usuário recebedor será imediatamente comunicado.

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