A Caiquelândia, Ives Gandra e o Conselho de Ética da OAB
Foto: David Mark por Pixabay
O Carvalho passou o fim de semana matutando o que leva um escritório de advocacia a entrar com três ações populares sobre o mesmo tema, no mesmo período, assinadas por três advogados diferentes (do mesmo escritório e com o mesmo sobrenome) pedindo a mesma coisa: o embargo da Obra do Porto de Salvador. Todo mundo que lê o Carvalho já conhece Caique, dono da “Caiquelândia”, o parque temático das ações populares gerenciado pelo não menos famoso escritório Prates Maia. O que o público desta humilde coluna não sabia, é que Caique não é o único dono do parque: ele compartilha a mesma estratégia empresarial de promover a mesma ação popular com dois coleguinhas: Tiago Silva dos Santos e José Silva Nascimento Jr., ação coincidentemente gerenciada pelo mesmo escritório e todas com uma sincronizada diferença de cinco dias de uma para o outra! O que chamou a atenção nestas três solicitações, foi o fato das duas primeiras, movidas por Thiago e José, terem sido negadas pelo juiz da 8° Vara. Somente a de Caique, junto a 6° Vara, foi concedida e depois cassada pelo Tribunal de Justiça. Como o Carvalho é meio tonto, ficou sem entender o babado: porque a 8° negou duas e a 6° deu? Para sanar a dúvida que pairou e atordoou este pobre colunista durante o fim de semana, o Carvalhinho aqui consultou um sábio muito querido e respeitado: Dr. Ives Gandra da Silva Martins. Enviadas todas as petições para o jurista, advogado, escritor e professor, a resposta foi clara e será publicada na íntegra abaixo:
“O que ocorre é uma astúcia jurídica ilegal e antiética que precisa ser denunciada a quem de direito. Sugiro mandar para o Conselho da OAB e cobrar providências.”
Obrigada pela ajuda Professor! :)
Agora só falta a OAB se manifestar!