A duas semanas de finalizar os trabalhos, CPMI do 8 de Janeiro ainda não identificou elementos para sua instalação

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro vai ouvir, nesta terça-feira (3), o empresário Argino Bedin, tratado pela comissão como possível financiador dos atos criminosos nos prédios dos Três Poderes, em Brasília. 

A comissão conta com apenas mais duas semana de trabalho e ainda não encontrou elementos que justifiquem a sua instalação, como a identificação dos responsáveis e financiamento dos atos, por exemplo.

Até o momento, a CPMI conseguiu avançar com documentos e provas oficiais sobre investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na organização dos atos durante o governo de Jair Bolsonaro. No entanto, não conseguiram encontrar um caminho nas oitivas da comissão.  

O desafio vai ficar por conta da relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD), ao formular um relatório que consiga refletir a credibilidade da investigação documental realizada pela CPMI.