Política

"A gente não deve defender a execução de nenhuma pessoa", diz Vilma Reis

Pré-candidata à Prefeitura, criticou a operação que matou o miliciano em Esplanada

Por Da Redação
Ás

"A gente não deve defender a execução de nenhuma pessoa", diz Vilma Reis

Foto: Farol da Bahia | Gilberto Jr.

Durante um evento em comemoração aos 40 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado nesta segunda-feira (10), na Assembleia Legislativa da Bahia, a socióloga e pré-candidata pelo partido à Prefeitura de Salvador, Vilma Reis criticou a ação da polícia baiana durante uma operação que matou o miliciano Adriano de Nóbrega, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco.

Vilma também disse que os suspeitos devem ir à julgamento e ser sentenciados pelos crimes. Além disso, ela afirmou que, apesar dos crimes cometidos pelos suspeitos, "a esquerda não é punitivista" e "deve afirmar os direitos humanos". "A gente não deve defender a execução de nenhuma pessoa", disse.

Segundo a pré-candidata pela Prefeitura da capital baiana, dentre as pautas defendidas por ela pelo Partido dos Trabalhadores estão o abolicionismo penal, o fim da guerra às drogas e a desmilitarização da polícia baiana. Questionada sobre a relação das causas com a candidatura da Major Denice, também pré-candidata pelo partido, Vilma defendeu que o partido é "plural" e adota "todos os segmentos". Ela também afirmou que cada candidato tem direito de apresentar um projeto específico.

Fazendo uma relação com o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, e os movimentos de empoderamento de mulheres negras, Vilma Reis anunciou que a candidatura se faz necessária para dar voz à população negra baiana.

No dia 15 de fevereiro, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores se reúne para definir o método e o calendário para a escolha da pré-candidatura oficial pelo partido que irá concorrer à Prefeitura.

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