"A longevidade média do baiano é a menor do Brasil", diz o escritor, palestrante e advogado Joaci Góes
Escritor, palestrante e advogado Joaci Góes trouxe pauta no quadro "Joaci Góes em minutos"
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
O escritor, palestrante e advogado Joaci Góes (@joaci.goes) comentou no quadro "Joaci Góes em minutos" desta última sexta-feira (1), sobre a longevidade média do baiano ser a menor do Brasil.
"A única coisa que eu posso afirmar é que a Bahia vem acumulando equívocos porque nós temos uma liderança nacional nos mais baixos índices aferidores da qualidade da vida humana. Nós temos a pior educação, a pior segurança pública. Temos o maior número de tuberculosos, chagásicos, morféticos, nós temos o maior número de sub-habitações, o maior número de sub empregos e a longevidade média do baiano é a menor do Brasil. A explicação disso é pelo impacto da falta de saneamento na longevidade dos povos é aferido cientificamente", afirmou Joaci sobre o governo da Bahia.
"A Oxfan tem um estudo feito sobre os bairros Tiradentes de São Paulo e Genópolis sendo com 100% de saneamento e Tiradentes, um bairro popular sem saneamento. A idade, a longevidade média dos moradores de Tiradentes é 54 anos e Higienópolis é 79. Está provado cientificamente que as criancinhas que nascem e que não têm na fase crucial do seu desenvolvimento. Os nutrientes essenciais para o desenvolvimento dos seus neurônios, elas ficam com o nível intelectual prejudicado e, a par disso, elas sofrem o ataque de todo tipo de verminose oriundo de água sem o devido tratamento. Então, o organismo daquela criancinha, quando ela entra na sala de aula, está mobilizado para sobreviver", disse o escritor.
Joaci também fez uma analogia sobre o falta de estrutura da Bahia e do Brasil com o crime organizado. "E a sociedade hoje, baiana e brasileira, nós estamos reféns do crime organizado. E a causa essencial disso é a má qualidade da educação. De um lado, e a falta de ser alinhamento básico do outro lado. De modo que essa atitude do secretário de Cultura, de cortar a verba simplesmente pela explicação que saiu nas redes sociais, ele não se conformou com a circunstância de que um ex-ministro do governo Bolsonaro, o ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, tenha integrado um trio de especialistas no episódio do 15 de novembro de 1889', afirmou.
"E na rede social, alguém diz que um governo democrático, imagine só, financia uma instituição que tem como um dos seus expositores alguém que serviu o governo Bolsonaro. Isso é inacreditável, é um daqueles absurdos a que se deu precedente a esse daí. Então, o que vai acontecer? A Bahia, nesse episódio, o governador Jerônimo Rodrigues, ele está, ao que saiba, examinando o assunto, embora dele já tenha conhecimento há pelo menos seis meses, eu não sei qual é a decisão dele, mas certamente esse episódio tem tudo para constituir uma nódua indelével na biografia do governador", acrescentou.
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