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Bahia

'A polícia não sai para matar e sim preservar a ordem', diz Marcelo Werner sobre violência na Bahia

Segundo o secretário da Segurança Pública o objetivo é realizar ações de repressão inteligente

Por Da Redação
Ás

'A polícia não sai para matar e sim preservar a ordem', diz Marcelo Werner sobre violência na Bahia

Foto: Reprodução

O secretário da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner, afirmou que a Polícia Militar do estado não sai às ruas com a orientação de matar e que a pasta deseja uma "repressão inteligente" para garantir os direitos dos cidadãos. 

"Não é a orientação [para matar]... A polícia não sai para poder matar, ao contrário. Ela sai para poder preservar a ordem, garantir a paz social, garantir os direitos de todos os cidadãos", disse em entrevista ao UOL. 

"É uma coisa que a gente vem trabalhando porque o desejável é que a gente consiga que nossas ações sejam feitas com uma repressão pontual, com uma repressão inteligente. Mas, por outro lado, a gente tem que dar os meios, porque não pode permitir que o policial seja agredido injustamente ou não esteja em condição de fazer um melhor enfrentamento", completou. 

Atualmente, a Bahia enfrenta uma onda de violência na segurança pública com a disputa e facções criminosas por territórios. Somente no mês de setembro, mais de 60 pessoas foram mortas durante as operações policiais, entre as vítimas um policial federal identificado como Lucas Caribé, assassinado em Salvador. 

Werner afirma que as mortes se dão em confrontos entre a polícia e criminosos e citou ataques a viaturas e o poder bélico de traficantes. Segundo ele, as ações da pasta apreenderam 48 fuzis, entre janeiro e setembro. 

"Infelizmente, vivemos uma realidade que nos últimos dois anos e meio foram mais de 200 viaturas atingidas durante o policiamento ordinário, mais de 150 policiais feridos durante o patrulhamento ordinário. O poder bélico que a gente conseguiu apreender ficou neste ano em 4.000 armas", destacou.

No início desta semana, o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou à Bahia R$ 20 milhões extras do FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública), a serem usados para custeio de viaturas, equipamentos de inteligência e armas não letais.

"O programa vem em ótima hora porque vem fortalecer as ações de estado, vem integrar também as agências de inteligência, porque a dinâmica das facções não são restritas a um estado só. Elas estão interconectadas entre vários estados da federação", completou.

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