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“A prioridade é estar na mão das crianças e adolescentes das comunidades”, diz Eddy Azuos sobre a distribuição da Lenda do Badauê

Escritor diz que tiragem foi financiada por vaquinha e folhetos têm valor simbólico de acesso coletivo

Por Da Redação
Às

Atualizado
“A prioridade é estar na mão das crianças e adolescentes das comunidades”, diz Eddy Azuos sobre a distribuição da Lenda do Badauê

Foto: Farol da Bahia

No episódio do Podomblé que foi ao ar na segunda-feira (1), às 18h, o escritor e ilustrador Eddy Azuos contou como viabilizou a tiragem inicial do cordel A Lenda do Badauê, obra que apresenta um super-herói capoeirista inspirado em referências afro-brasileiras e na figura de Moa do Katendê.

Segundo o autor, o projeto só foi possível graças a uma vaquinha online. “As pessoas contribuíram e eu sou muito grato a elas. A prioridade era estar nas comunidades, nos projetos sociais, nas bibliotecas comunitárias. Por isso não estabeleci um valor de venda nem bato muito nessa tecla, porque primeiro eu tenho pouca tiragem e, segundo, quero que esteja na mão das crianças e adolescentes de comunidade”, explicou.

Para tornar a obra acessível, Eddy definiu apenas um valor simbólico de R$ 10 por folheto. A ideia é estimular que coletivos e projetos adquiram exemplares de forma coletiva. “Se uma comunidade tem 15 alunos, por exemplo, pode juntar R$ 150 e adquirir 15 folhetos. Isso serve mais como incentivo, para ajudar a custear deslocamentos e pequenas despesas, não é pensando em retorno monetário imediato”, destacou.

O escritor reforça que o objetivo é consolidar um acervo popular da literatura afro-baiana e garantir que o personagem Badauê seja conhecido por crianças e jovens que historicamente tiveram pouco acesso a heróis que se parecessem com eles.

Confira a publicação abaixo:

 

 

 

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