ABIN desmente contratação de novos servidores e aumento de gastos com agentes
O ministro Augusto Heleno afirmou que as nomeações se tratam da criação de novos cargos
Foto: Agência Brasil
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a secretaria responsável pela Inteligência do Governo Federal, desmentiu, nesta segunda-feira (17), notícias sobre supostas contratações de novos 95 servidores para cargos em comissão na Agência e um possível aumento de gastos com agentes durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.
Ainda nesta terça (17), o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) 13 nomeações assinadas pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, 71 nomeações e cargos assinadas pelo diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem e mais 11 assinadas pelo diretor-adjunto, Frank Marcio de Oliveira.
Nas redes sociais, o ministro Augusto Heleno justificou a decisão ao dizer que as nomeações fazem parte de uma "nova estrutura regimental da ABIN, estabelecida pelo Decreto n° 10.445/20" e que os novos agentes não são novos servidores, "mas sim novas funções criadas sem aumento de despesas".
Titulares de cargos na estrutura anterior foram nomeados conforme o novo decreto. Não houve aumento de gastos com pessoal.
— General Heleno (@gen_heleno) August 17, 2020
Houve reorganização da ABIN para melhor integração do Sistema Brasileiro de Inteligência; aperfeiçoamento
da inteligência na proteção de autoridades;
melhor controle interno e externo; divisão das superintendências em 4 níveis. Não são novos servidores, mas sim novas funções criadas sem aumento de despesas.
— General Heleno (@gen_heleno) August 17, 2020