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ABIN desmente revista Época e prova que não fez relatórios para Flávio Bolsonaro

Alexandre Ramagem fez críticas à imprensa por 'criar um falto fato grave'

Por Da Redação
Ás

ABIN desmente revista Época e prova que não fez relatórios para Flávio Bolsonaro

Foto: Reprodução/YouTube

Em transmissão pelo YouTube, o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem, explicou que uma investigação mostrou que a agência não produziu relatórios em defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no pedido de anulação do caso das "rachadinhas".  

"Essas mentiras se originaram de uma única reunião com a GSI [ Gabinete de Segurança Institucional] e a ABIN foram tratar de assuntos de segurança institucional e, ao final do tema exposto, fomos enfáticos ao dizer que não é nossa atribuição entrar em assuntos de inteligência privativa de cada órgão", esclareceu ao continuar "Desde essa única reunião, nunca mais… Não tratamos, nem tramitamos sobre o tema, nem mais tivemos relacionamentos ou encontros com as pessoas que levaram esse tema", afirmou. 

Ramagem se refere a publicação feita pela revista Época, onde foi dito que a ABIN teria produzido dois relatórios de orientação para os advogados de Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas" supostamente praticadas pelo senador na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

De acordo com o diretor-geral da agência de inteligência, "essas mentiras geraram diversos procedimentos administrativos e judiciais", que tiveram como consequência a instauração de sindicâncias para apurar a veracidade dos fatos expostos.  

"Essas sindicâncias foram formadas não só pelos oficiais da inteligência, mas também pelo auditor da CGU [Controladoria-Geral da União], de controle interno, e ainda membros da AGU [Advocacia-Geral da União], da nossa Corregedoria", disse. 

Ainda no vídeo, Ramagem faz críticas à imprensa que desvirtuaram o tema e criaram um "falso fato grave". “A constatação é a seguinte: que, acredito, parcela da imprensa, pequena, de má-fé, constrói o método, cria um falso fato grave, sem qualquer comprovação ou fundamento, joga para difusão geral para uma condenação pública, execração pública, desacreditar a instituição e seus integrantes”.

Com isso, o Farol da Bahia, que repercutiu a informação veiculada pela revista, se desculpa com seus leitores por ter repercutido material falacioso.
 

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