Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Política repudia agressão contra Alexandre de Moraes
Ministro do STF foi agredido verbalmente em Roma por uma família de brasileiros
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
A Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Política (Abradep) manifestou apoio ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agredido verbalmente em Roma por uma família de brasileiros, na sexta-feira (14). De acordo com a instituição, os agressores extrapolaram a liberdade de expressão.
O ministro Alexandre de Moraes estava na Itália para fazer uma palestra na Universidade de Siena. Na noite de sexta, quando estava no aeroporto de Roma, foi vítima de agressões. O filho dele, que o acompanhava na viagem, chegou a ser agredido por um dos envolvidos. A Polícia federal identificou os três agressores - todos brasileiros - e já abriu inquérito para investigar o caso.
Em nota, a Abradep destacou que antagonismos não podem extrapolar o campo das legítimas manifestações. "É inaceitável que sob o suposto manto da liberdade de expressão, em comportamento de manifesta hostilidade, ofenda-se a honra e integridade física de quaisquer autoridades constituídas”, defendeu a academia", escreveu a academia.
PGR pede informações à PF sobre caso de agressões a Moraes
A Procuradoria-Geral da República (PGR) requisitou à Polícia Federal informações sobre as agressões ocorridas na Itália envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seu filho. O comunicado veio através de nota da instituição.
A assessoria do procurador-geral, Augusto Aras, também informou que ele enviou mensagem em apoio à Moraes.
Três suspeitos foram identificados como Roberto Mantovani Filho, Andreia Mantovani e Alex Zanatta Bignotto.
O empresário Alex Zanatta prestou depoimento à Polícia Federal em Piracicaba, interior de São Paulo, neste domingo (16).
O advogado de Zanatta, Ralph Tórtima, afirmou que o cliente nega todas as condenações. “Nós estaremos esclarecendo isso nos autos, e tudo será muito bem esclarecido no curso das investigações", disse ao sair do depoimento. Tórtima também irá apresentar os outros dois brasileiros apontados, Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani.