'Achei que estava num lugar seguro', afirma jornalista após ser furtada na Bienal do Livro em Salvador
Outras mulheres relataram também terem sido furtadas
Foto: Divulgação
A jornalista Lorena Morais, de 37 anos, foi furtada na tarde de quarta-feira (1º) durante ida à Bienal do Livro em Salvador. Lorena, que levou seu filho de 3 anos pela primeira vez para acompanhar a programação infantil, relata que sentiu um peso na mochila que carregava nas costas e, quando olhou para trás, o zíper da bolsa estava aberto e o celular, um Iphone 15 Pro, havia sido furtado.
"Eu achava que estava em um lugar seguro. Levei meu filho para participar da Bienal e volto com ele traumatizado, triste. Me senti impotente. Paguei para participar do evento, paguei estacionamento caro, mas quando fui procurar ajuda, ninguém me ajudou", reclama.
Lorena denuncia que teve dificuldades para encontrar seguranças no evento e, ao encontrar, foi orientada pelo chefe da equipe para ir até o banco de informações, na entrada da Bienal.
Ao chegar no ponto, ela soube de outras mulheres furtadas no mesmo local. "A própria pessoa do balcão falou que uma mulher foi roubada antes de mim e, enquanto eu estava lá, chegou outra moça dizendo que tinha sido roubada", relembra.
"Ainda perguntei se tinha câmera e informaram que não tinha dentro do evento", acrescenta. Lorena prestou queixa online e está em contato com operadora e bancos para bloquear os acessos do telefone.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Bienal para entender quais as ferramentas de segurança e ter um posicionamento sobre o furto, mas não recebeu retorno até a última atualização da matéria.