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Ações de reflorestamento ainda dão os primeiros passos em Brumadinho

Estragos provocados pelo rompimento da barragem da Vale não serão reparados em curto prazo

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Ações de reflorestamento ainda dão os primeiros passos em Brumadinho

Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Próximo de completar um ano da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, a devastação ambiental permanece chamando atenção na área que vai da Mina do Córrego do Feijão até o Rio Paraopeba. 

Os estragos que foram provocados pela lama liberada após o rompimento da barragem da Vale que não serão reparados em curto prazo. A força da lama destruiu comunidades e, desde então, 259 corpos já foram encontrados. Permanecem desaparecidas 11 pessoas.

A mineradora Vale ainda dá os primeiros passos para a recuperar o meio ambiente da área atingida. Nos últimos meses, a mineradora concentrou sua atenção em obras para impedir que a lama espalhada continuasse a escoar e poluir os mananciais, sobretudo durante a ocorrência de chuvas. Foi somente na semana passada que foi detalhado um projeto piloto colocado em prática visando a revegetação. 

Segundo levantamentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram devastados ao menos 270 hectares, dos quais cerca de 204 hectares são compostos de vegetação nativa de Mata Atlântica e áreas de proteção permanente ao longo de cursos d'água. É precisamente no trecho entre a barragem e a confluência do Ribeirão Ferro-Carvão e do Rio Paraopeba que se verifica a maior degradação. Estima-se que cerca de 7 milhões de metros cúbicos de rejeito estão depositados nesta área.

Na última terça-feira (21), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) divulgou a conclusão das investigações sobre a tragédia e denunciou 16 pessoas por diversos crimes ambientais e por homicídio doloso. As duas empresas também foram acusadas pelos crimes ambientais e, se condenadas, podem ser penalizadas com diversas sanções.

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