Editorial

Acordo histórico de defesa

Confira o editorial desta sexta-feira (17)

Por Editorial , Erick Tedesco
Ás

Acordo histórico de defesa

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O mundo presenciou um acordo histórico entre país que potências econômicas – Reino Unido, a Austrália e os Estados Unidos – com um objetivo em comum: segurar a China.

Um pacto militar entre os três países, que também têm em comum a língua inglesa, foi firmado para conter a expansão do país asiático na região do Indo-Pacífico. Já é considerado a maior parceria no setor de defesa em décadas.

Em resumo, o pacto visa intensificar operações de vigilância numa região biogeográfica oceânica que compreende o norte do Oceano Índico e a porção ocidental e tropical do Oceano Pacífico.

O acordo envolve a construção de submarinos de propulsão nuclear, inteligência artificial, tecnologia quântica e cibersegurança.

Mas fora do âmbito da aliança, e por aqueles países convictos de que a China não pode se tornar a principal potência econômica mundial, a cooperação é vista como uma forma de impedir a ascensão chinesa nas arenas militar e tecnológica.

E é deste olhar desconfiado, principalmente do Ocidente, que surge o acordo. Há dúvidas de diversas naturezas quanto ao investimento chinês em infraestrutura nas ilhas do Pacífico, além das sanções comerciais contra algumas nações, como a Austrália.

Além disso, a China é constantemente acusada de aumentar as tensões em territórios disputados – não à toa é o país, no mundo, que teve um dos maiores gastos militares da história.

No, entanto, os líderes de governo do acordo afirma quem o intuito é promover a “segurança e a prosperidade” na região, uma espécie de 1ª marinha global da história.

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