Adoçante comum em refrigerantes pode ajudar tratamento de doenças autoimunes, aponta estudo
Adoçante é considerado cerca de 600 vezes mais doce que o açúcar comum
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Um estudo do Francis Crick Institute, na Inglaterra, aponta que o alto consumo de sucralose, adoçante comum na composição de refrigerantes, por exemplo, reduz a ação de células T no sistema imunológico de camundongos - que, quando descontroladas, auxiliam na piora de doenças autoimunes. O estudo foi publicado na revista científica Nature, nesta semana.
De acordo com os pesquisadores, se os resultados positivos se repetirem nos testes em humanos, o adoçante poderá ser uma ferramenta de auxílio no controle de doenças autoimunes.
Para o estudo, foram analisados os efeitos da sucralose no organismo de camundongos.
O adoçante é considerado cerca de 600 vezes mais doce que o açúcar comum e, assim como outros adoçantes artificiais, não tem o funcionamento completamente compreendido pela ciência.
No experimento, os cientistas deram sucralose aos camundongos em doses, proporcionalmente, equivalentes à ingestão diária humana máxima aceitável e recomendada pelos órgãos de saúde europeus.