Advogada diz que influenciadora investigada por extorsão também ameaçou família da vítima
Theila Sabrina nega extorsão e diz ter se tratado de uma cobrança de dívida

Foto: Reprodução/Redes sociais
A advogada de um dos homens que acusam a influenciadora digital e dançarina Theila Sabrina de extorsão contestou a versão dada por ela, nesta segunda-feira (7), e afirmou que familiares do cliente dela também foram ameaçados.
Segundo as vítimas, a bailarina alegou que iria divulgar um vídeo íntimo deles caso não fossem feitos pagamentos. Theila foi alvo de um mandado de busca e apreensão na última sexta-feira (4), em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. Na ocasião, um celular e um tablet de uso pessoal foram apreendidos.
Em entrevista à TV Subaé, Theila negou que houve extorsão e disse que a cobrança do dinheiro tratava-se de um empréstimo feito ao ex-namorado. A influenciadora confessou ainda que, durante uma briga, se exaltou e ameaçou compartilhar um vídeo íntimo do rapaz caso ele não pagasse o que a devia.
No entanto, segundo a advogada Patrícia Nogueira, isso não aconteceu. A defesa das vítimas diz que a suspeita pediu ao ex-companheiro para guardar uma roupas em um galpão, antes do fim do relacionamento, mas o local teria sido invadido e os pertences furtados.
Depois do término, conforme pontuou a advogada, Theila Sabrina passou a pedir um valor que supostamente equivalia ao prejuízo, totalizando R$ 10 mil.
"Nessa situação, [ele] deu R$ 5 mil a ela em espécie. E o assessor dela presenciou a situação e o pagamento. Quando eles terminaram o relacionamento, ela começou a cobrar valores para ele, dizendo que tinha um suposto vídeo íntimo e que iria expor na mídia e expor em site de fofoca", disse.
Em meio às cobranças denunciadas pelas vítimas, segundo Patrícia, a dançarina passou a ameaçar os envolvidos e familiares do ex-companheiro. Segundo a advogada, Theila Sabrinha chegou a enviar um cobrador no trabalho da mãe do rapaz, que é hipertensa.
A denúncia foi registrada na delegacia da cidade no final de maio. Depois, foi pedido segredo de Justiça, para proteger as vítimas. Mas, de acordo com a advogada, Theila descumpriu esse sigilo quando se pronunciou pela primeira vez. A multa é de R$ 300 por cada ocorrência.