Advogada suspeita de integrar grupo que articulava fuga de Marcola ganha direito a prisão domiciliar
Kássia foi presa na última quarta-feira (10), em Três Lagoas (MS), durante a Operação Anjos da Guarda, da Polícia Federal
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Justiça Federal no Distrito Federal determinou, na segunda-feira (15), prisão domiciliar à advogada Kássia Regina Brianez Trulha de Assis. A mulher é suspeita de fazer parte de um grupo que planejava fugas de Marcola e outros chefes de uma facção criminosa das penitenciárias federais de Brasília e de Porto Velho, em Rondônia.
Kássia foi presa na última quarta-feira (10), em Três Lagoas (MS), durante a Operação Anjos da Guarda, da Polícia Federal. Conforme a resolução, a advogada deverá usar tornozeleira eletrônica por 90 dias. Além disso, a saída de casa só será permitida para eventuais emergências médicas e para levar o filho a consultas.
Para o pedido de prisão domiciliar, a defesa citou que Kássia tem um filho de 13 anos com Transtorno do Espectro Autista, com "dependência total" da mãe. O documento afirma que "somente a mãe consegue acalmá-lo durante as crises que tem diariamente, ficando extremamente agitado e agressivo quando distante" dela.
Ainda segundo os advogados, Kássia é quem leva o filho todos os dias para sessões de terapia. Como explicou a defesa, a outra filha da advogada também necessita de cuidados médicos. A adolescente passa por um tratamento oncológico devido a uma doença na tireoide.