Afonso Florence defende ministros do STF que votaram contra a prisão em 2ª instância
Petista nega que decisão seria para beneficiar o ex-presidente Lula
Foto: Davi Valadares/Farol da Bahia
O deputado federal Afonso Florence (PT-BA) falou com exclusividade ao Farol da Bahia sobre o julgamento do Supremo Tribunal Federal que decide sobre a validade das prisões após condenação em segunda instância. De acordo com deputado, caso o STF decida que a prisão para cumprimento só poderá ocorrer após todos os recursos nos tribunais superiores, essa decisão não seria para beneficiar o ex-presidente Lula.
“Primeiro nós não podemos personalizar essa votação. Essa votação se refere a três questionamentos a constitucionalidade, ela não alude a nenhum processo específico. Ela é uma decisão que vai encerrar as discussões sobre esse tema, como vinha acontecendo com um ou outro pedido de habeas corpus. Volto a dizer que o que está sendo julgado não é a anulação de Lula, mas sim a constitucionalidade, claro que a dependente do resultado isso poderá incidir no processo do ex-presidente”, disse o deputado.
os ministros do STF inciaram a votação nesta semana sobre a validade dessas prisões. Foram favoráveis à prisão após condenações em segunda instância os ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Contrário, até agora, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e o relator do caso, Marco Aurélio Mello. O tema só deve voltar à pauta em novembro, já que não haverá sessões do STF na semana que vem.
Sobre a eleição municipal em Salvador, Florence defendeu candidatura própria do PT e indicou o nome a quem apoia. “Defendo que o PT tenha candidatura própria, inclusivo defendo que o partido construa um programa para cidade de Salvador, isso incluído regularização fundiária, com incentivo à habitação social, melhoria da qualidade do serviço público, obras de encostas,. Salvador é uma calamidade na saúde, por exemplo, então defendo que o partido lance uma candidatura forte. Inclusive, tenho meu candidato dentro do partido que o deputado estadual Robson Almeida”, concluiu.
Veja também
